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Dia a dia

ES vai vacinar mais de 45 mil gestantes e puérperas

O início da vacinação deve ocorrer junto ao grupo de comorbidades, seguindo a estratégia de vacinar primeiro as mulheres com comorbidades

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Gestantes e puérperas am a integrar o grupo prioritário do Programa Nacional de Imunização contra a covid-19. Segundo estimativa do Ministério da Saúde, 47.966 mulheres serão imunizadas no Espírito Santo.

De acordo com o Ministério da Saúde, o início da vacinação deve ocorrer junto ao grupo de comorbidades, seguindo a estratégia de vacinar primeiro as gestantes e puérperas com comorbidades, independentemente da idade; e em seguida as demais gestantes e puérperas, independentemente de condições pré-existentes. A previsão é de que até o final de maio se atenda à oferta de primeiras doses para o grupo atualizado.

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De acordo com a Sesa (Secretaria de Estado da Saúde), a inclusão desse novo público tem como base as evidências científicas e dados epidemiológicos que apontam as gestantes e puérperas como fatores de risco para desfecho desfavorável do novo coronavírus, além do cenário pandêmico no Brasil, com elevada circulação da SARS-CoV-2 e o aumento no número de óbitos materno.

“Entende-se que os benefícios da imunização a gestantes e puérperas são superiores ao risco. Diante disso, em pactuação tripartite, entre União, estados e municípios, foi definido a inclusão destes dois novos grupos à Campanha”, informou a coordenadora do Programa Estadual de Imunizações e Vigilância das Doenças Imunopreveníveis, Danielle Grillo.

Ainda de acordo com Danielle, a Sesa deve aguardar o envio de mais imunizantes por parte do Ministério para dar continuidade à vacinação. “O início de cada grupo prioritário se dá com a entrega de 100% das doses referentes aquele grupo, aos municípios”, disse.

Orientações às gestantes e puérperas

Ainda segundo o Ministério da Saúde, o início da vacinação a gestantes e puérperas deverá seguir as seguintes orientações:
– A gestante com comorbidade deverá comprovar a condição de risco, seja com exames, receitas, relatório médico, prescrição médica, ou cadastros já existentes dentro das Unidades de Saúde;
– A vacinação poderá ocorrer independentemente da idade gestacional e o teste de gravidez não deve ser um pré-requisito para a istração das vacinas;
– No caso de a puérpera, ao ser vacinada, na condição de lactante, deverá ser orientada a não interromper o aleitamento materno;
– A vacinação poderá ser realizada com qualquer vacina de plataforma de vírus inativado, vetor viral ou mRNA, respeitando os intervalos entre as doses recomendadas pelo Programa Nacional de Imunização.

Vacinação contra Influenza

Gestantes e puérperas também fazem parte do grupo prioritário para a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza. Este ano, o público em questão tem até o dia 10 de maio para ser imunizado.

Segundo Danielle Grillo, é essencial que o Estado tenha elevadas coberturas vacinais para as duas campanhas. “Precisamos contar com a participação de todas as grávidas e puérperas para termos altas e homogêneas coberturas vacinais, tanto para Influenza, que nos últimos anos são públicos nos quais não conseguimos alcançar uma cobertura de 90%, quanto agora para a covid-19”.

A coordenadora ressalta que deverá ser respeitado o intervalo mínimo de 14 dias entre a istração das vacinas Influenza e covid-19.