ES aguarda definição sobre quantidade de vacinas contra a covid-19

O Espírito Santo ainda aguarda uma definição do governo Federal sobre a quantidade de vacinas que receberá para imunizar a população contra a covid-19. Segundo o subsecretário de Vigilância em Saúde Luiz Carlos Reblin, representantes do Ministério da Saúde devem se reunir entre esta sexta (15) e segunda-feira (18) para definir todos os pontos de logística e distribuição dos imunizantes.

Serão vacinados trabalhadores da saúde que estão atuando no combate ao novo conronavírus; a população idosa, residente em instituição de longa permanência; e a população indígena. A Sesa (Secretaria de Estado da Saúde) não informou, no entanto, qual o tamanho total dessa população no Espírito Santo. “Precisamos aguardar por parte do Ministério essa definição. Dependemos dessa informação para saber a data e a quantidade exatas de vacinas que chegarão ao Estado”.

Apesar da grande expectativa da chegada dos imunizantes, o secretário da Saúde, Nésio Fernandes, frisou que as normas de segurança contra doença devem ser mantidas. “Quando a primeira dose for aplicada, será preciso aguardar ainda por semanas para que a imunidade seja desenvolvida; além de uma segunda dose do imunizante. A vacinação não deverá afetar o comportamento da segunda expansão de casos neste mês e em fevereiro. Por isso, todas as medidas de prevenção precisam ser tomadas de maneira muito disciplinada”.

Preparação

De acordo com a Sesa, após a chegada da vacina em solo capixaba, todos os municípios do Estado receberão os imunizantes em até 48h. Fernandes ainda garantiu que o Espírito Santo possui em seu estoque 1,7 milhões de seringas e agulhas e que amanhã deve receber mais 1,5 milhões de equipamentos. “E até o final do mês receberemos outro lote, de 4,5 milhões”, frisou.

Expansão da testagem

A partir da próxima semana, todo material biológico coletado para realização de exames do novo coronavírus nos municípios de Vitória, Serra, Vila Velha e Cariacica serão encaminhados para laboratórios da rede privada. As unidades já foram credenciadas e outras empresas no interior do Estado arão pelo mesmo processo. O objetivo é dar celeridade à identificação da doença.