fbpx

Dia a dia

Empresário de Colatina é preso acusado de enviar cocaína para Europa

Durante a operação da PF, foram encontrados carros e motos de luxo, além de arma e munição

Publicado

em

Durante a operação, foram apreendidas armas e munição. Foto: Divulgação PF

A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (14), mais uma fase da Operação Chapa Branca, que tem como objetivo prender uma das maiores quadrilhas de tráfico internacional de drogas que utilizava os portos de Vitória para transportar cocaína para a Europa. Um empresário do ramo de café, em Colatina, norte do estado, foi preso em casa. O nome não foi divulgado.

> Quer receber as principais notícias do ES360 no WhatsApp? Clique aqui e entre na nossa comunidade!

Durante a operação realizada em outros estados também, a polícia encontrou carros e motos de luxo, armas e munição. Além do Espírito Santo, a operação aconteceu também Paraná, São Paulo, Pernambuco e na Hungria.

De acordo com a Polícia Federal, os criminosos enviam grande quantidade de cocaína para a Europa ocultada em pisos de mármore e granito.

A investigação teve início no mês de outubro do ano de 2021, quando a Polícia Civil apreendeu 350 quilos de cocaína que eram descarregados de um caminhão e que seriam, na sequência, ocultados numa carga de chapas de granito e exportados para a Europa.

Naquele momento, foram presos em flagrante um empresário e um ex-policial. Um terceiro homem, motorista do caminhão carregado com a droga, conseguiu fugir, mas foi identificado e capturado em São Paulo.

Carros e motos de luxo foram encontrados durante a operação. Foto: Divulgação PF

No decorrer da apuração, verificou-se que a droga foi adquirida na Bolívia e seguiria para o porto de Le Havre na França de onde seria distribuída para outros países daquele continente.

Todo o trabalho era controlado pelo traficante conhecido como o “Escobar brasileiro”, considerado um dos maiores narcotraficantes do mundo em atividade.

Preso no ano ado na Hungria, ele é investigado em vários países pelo envio de toneladas de cocaína a partir de portos brasileiros, em especial, o de Santos e Paranaguá e tentava colocar o Espírito Santo como alternativa para esses embarques.

Com as medidas cumpridas nesta terça-feira, a Polícia Federal considera que todos os envolvidos no envio da carga apreendida em Cachoeiro de Itapemirim foram identificados e agora seguirão a disposição da Justiça Federal para responderem ao processo criminal.

Os investigados poderão responder pela prática do delito de associação para o tráfico, tráfico internacional e interestadual de drogas e, eventualmente, pela lavagem de capitais. Se condenados, as penas aplicadas podem ultraar trinta anos de prisão.