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Eclipse solar vai formar “anel de fogo” no céu nesta quinta-feira

Fenômeno ocorre nesta quinta-feira, quando a lua estará ando mais distante da Terra

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Eclipse solar anular: Lua não cobre completamente a luz do Sol, de forma que a escuridão total não é alcançada (Crédito: Reprodução/NASA)

Eclipse solar anular: lua não cobre completamente a luz do sol, e escuridão total não é alcançada (Crédito: Reprodução/NASA)

Na manhã desta quinta-feira (10), um fenômeno que produz uma espécie de “anel de fogo” no céu vai proporcionar belo espetáculo. É o eclipse anular do sol, que vai começar às 5h12 (horário de Brasília) e durar cerca de 3 minutos e 51 segundos.

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O fenômeno ocorre quando a lua está ando mais distante da Terra – a cerca de 405.400 km.  Por conta dessa distância, ela parece menor e não tem área suficiente para que sua sombra cubra por completo o sol. Assim, os raios da parte mais externa do astro ficam visíveis. 

Infelizmente, pouquíssimas pessoas no mundo vão poder observar, a olho nu, o “anel de fogo”. E os brasileiros não estão entre esses privilegiados. O eclipse total  será visível somente no Norte do Canadá, Rússia e Groelândia. Partes dos Estados Unidos, Europa e Ásia terão vista parcial do fenômeno.

Para quem está fora desses pontos da Terra, só será possível acompanhar pelo YouTube, em canais como o Virtual Telescope Project, que já iniciou uma contagem regressiva para a transmissão ao vivo do evento.  Outro canal é o Anular Solar Eclipse.

Veja abaixo:

Fenômeno só vai se repetir em 2023

O eclipse solar anular não ocorre com tanta frequência, mas também não pode ser considerado tão raro. O último foi registrado em 2019 e o próximo será no dia 14 de outubro de 2023. Na ocasião, o “anel de fogo” poderá ser visto a olho nu no Brasil, em grande parte da Região Norte.  

 “É difícil de ser visto  porque só em uma pequena faixa da Terra o sol fica escondido pela sombra da lua. Por isso, parte muito pequena da população mundial consegue acompanhar a olho nu. Já o eclipse lunar é mais fácil de ser visto, porque metade da Terra fica no cone de sombra”, diz.