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Defensoria pede R$ 1,3 milhão para família de jovem morto por PM

A Defensoria Pública busca indenização para a família em caso de morte de adolescente de 17 anos

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Um policial foi denunciado por atirar e matar um adolescente em Pedro Canário. Foto: Reprodução

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A Defensoria Pública do Espírito entrou com uma ação contra o Governo do Espírito Santo para indenizar a família do adolescente de 17 anos que foi morto por um Policial Militar durante uma abordagem em Pedro Canário.

O crime, que aconteceu em março deste ano, foi registrado por uma câmera segurança e mostra o jovem algemado, rendido por um policial armado e, em seguida, executado.

Segundo a ação, a indenização pede uma indenização de R$ 1,3 milhão por danos morais e materiais, além de uma pensão mensal de R$ 867 durante oito anos, tempo em que a vítima completaria 25 anos.

A Defensoria também pediu o pagamento de R$ 1.302, por despesas com funeral; e tratamento psicológico e psiquiátrico para a família.

Na ação, a Defensoria afirma que os policiais realizaram abordagem irregular que terminou na morte do adolescente. Além disso, a conduta não teria respaldo nos manuais de abordagem policial. A Instituição ressalta que, após constatada a morte, os agentes movimentaram o corpo, configurando uma possível infração do art. 347, do Código Penal.

Falsificação

Os policiais militares envolvidos na execução do adolescente em Pedro Canário foram denunciados pelo Ministério Público do Espírito Santo (MPES) por falsificação do boletim de ocorrência.

No dia do crime, o grupo foi o responsável por fazer o documento e alegaram que o disparo foi feito após a vítima tentar sacar uma arma durante a abordagem. No entanto, as imagens de câmeras de videomonitoramento mostraram que o jovem não esboçou qualquer reação quando foi alvejado pelo policial.

Além disso, eles foram denunciados também por fraude processual, por inobservância de lei (crime militar) e por abuso de autoridade. A denúncia foi recebida pela Justiça e os policiais denunciados respondem a ação penal, que segue em tramitação.