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Covid-19: mais de 70% das empresas já anteciparam férias no Espírito Santo

Pesquisa realizada pela Findes/Ideies aponta que a medida foi a principal estratégia encontrada pelo setor industrial para diminuir os efeitos econômicos da pandemia

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Cerca de 74% das empresas do setor industrial capixaba decidiram antecipar as férias individuais dos seus colaboradores durante a pandemia do novo coronavírus. A medida foi a principal estratégia encontrada pelos empresários para diminuir os efeitos econômicos provocados pela crise, segundo pesquisa da Findes (Federação das Indústrias do Espírito Santo) por meio do Ideies (Instituto de Desenvolvimento Educacional e Industrial do Espírito Santo).

Ações para mitigar os efeitos do coronavírus. Fonte: Ideies

Ações para mitigar os efeitos do coronavírus. Fonte: Ideies

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Ainda de acordo com o levantamento, 66% das empresas já implantaram o sistema de trabalho remoto (home office) e 63% já adotaram, ou pretendem adotar nas próximas quatro semanas, a negociação de contas básicas como água, luz e aluguel.

No que diz respeito aos impactos diretos no faturamento, 52% das empresas tiveram ou acreditam que podem ter queda acentuada de receita nas próximas quatro semanas. O cenário, para 77% do setor, é considerado muito preocupante.

“A pesquisa aponta uma queda vertiginosa na demanda, com 92% de queda da receita/faturamento e, consequentemente, uma redução brusca da produção, com queda de 89%. As empresas estão empregando todo um cardápio de ações e de medidas na busca da sobrevivência no curto prazo. Contudo, será necessário que a retomada das atividades, de forma gradual, ocorra em breve. Os impactos nas empresas já são gigantescos e precisamos pensar nos mecanismos de apoio e no desenho de políticas para uma volta o menos dolorosa possível”, afirma Marcelo Saintive, diretor-executivo do Ideies.

Os resultados mostram ainda que 18,8% precisaram ar linhas de crédito e obtiveram sucesso, enquanto 8,2% tentaram, mas não conseguiram, e outros 28,2% pretendem ar nas próximas quatro semanas.

Quase metade dos empresários, cerca de 47,7%, acredita que após o fim do distanciamento social serão necessários mais de seis meses para que sua empresa se recupere da crise, enquanto 31,4% estimam que esse prazo de retomada deve ser de três a seis meses.

A pesquisa foi realizada entre as 18h do dia 15 de abril até as 18h do dia 16 de abril, com um total de respondentes de 87 empresas.