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Celular já mostra sinal 5G? Entenda o motivo da antecipação

Segundo a Anatel, algumas prestadoras já haviam disponibilizado uma “versão preliminar” do 5G em outras faixas de frequências, mas sua potencialidade máxima só vai ocorrer no fim de setembro

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Usuária se surpreendeu ao aparecer 5G no celular. Foto: Divulgação

Se seu aparelho celular já está apto a receber a tecnologia 5G, é capaz de, ao circular por alguma região de Vitória, você já tenha visto na tela o termo 5G no lugar da atual conexão 4G. Há relatos do sinal aparecer no celular em áreas da Praia do Canto e Jardim da Penha, por exemplo, mas isso ainda é considerado uma versão preliminar da tecnologia, que só começa a funcionar de fato a partir do final de setembro em Vitória e outras capitais do país.

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A Anatel explica essa antecipação. Segundo a agência, algumas prestadoras já haviam disponibilizado uma “versão preliminar” do 5G em outras faixas de frequências. “Mas o 5G com sua potencialidade máxima se dará a partir da liberação para uso na faixa de 3,5 GHz”, diz.

Segundo a agência, a versão considerada preliminar são as versões que não são 5G Stand Alone (a mais moderna), como o 5G DSS e o 5G Non Stand Alone. Nessas versões anteriores, o 5G ainda depende de funções da rede 4G, o que pode propiciar melhor experiência ao usuário, mas ainda não é suficiente para atender todas as potencialidades do 5G.

No padrão de 5G SA a ser utilizado na faixa de 3,5 GHz as taxas de pico podem ser até 20 vezes superiores e a velocidade experimentada pelo usuário será, em média, 10 vezes superior.

O uso do 5G com sua potencialidade máxima se dará a partir da liberação para uso na faixa de 3,5 GHz. Isso porque na faixa de 3,5 GHz foram licitados blocos de radiofrequências com maior largura de banda (até 100 MHz) em relação às faixas anteriores.

Além disso, na faixa de 3,5 GHz existe a obrigação da instalação do 5G no padrão mais moderno existente. O 5G SA é uma rede completamente nova, independente do 4G, que, além da melhoria na velocidade da banda larga, atende aos conceitos de URLLC (do inglês Ultra Reliable Low Latency), que possibilita aplicações como cirurgia a distância e carros autônomos, e mMTC (do inglês massive Machine Type Comunication), que permite aplicações como internet das coisas e cidades inteligentes. Não há impedimento para que as prestadoras utilizem o 5G SA em outras faixas de frequências, no entanto essa obrigação existe apenas na faixa de 3,5 GHz.