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Casal é preso por aplicar golpe de cães de raça em Cachoeiro

Golpe começava com um anúncio de venda de filhotes de raça. Depois de receber valor negociado, o animal entregue era de raça não definida

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Um casal foi preso, nesta sexta-feira (2), suspeito de aplicar golpes na venda de cães de raça em Cachoeiro de Itapemirim. O golpe começava com um anúncio de venda de filhotes de raça. Depois de receber a quantia negociada, o animal entregue era de raça não definida – vira-lata. Eles também são acusados de armazenamento de pornografia infantil.

A Polícia Civil disse que recebeu informações de ocorrências de diversas pessoas que haviam visto anúncios de filhotes de cão à venda nas redes sociais. Os anúncios diziam que os filhotes eram de raça, mas, na verdade, eles eram sem raça definida, mais conhecidos como “vira-latas”.

As investigações foram iniciadas ainda na manhã desta sexta-feira (2). A Polícia Civil prendeu o homem, de 35 anos, quando realizava a entrega de mais um filhote no Centro de Cachoeiro de Itapemirim. A companheira dele, de 37 anos, foi encontrada no bairro Gilson Carone, no mesmo município.

O casal foi conduzido à delegacia, e durante o depoimento, os policiais encontraram pornografia infantil nos aparelhos celulares dos suspeitos. Segundo o delegado titular do Deic, Rafael Amaral, a descoberta foi uma surpresa. “Enquanto interrogávamos os suspeitos, os investigadores viram que havia pornografia infantil nos celulares dos conduzidos. Todos nós ficamos surpresos, pois, até o momento, pensávamos que apenas o crime de estelionato havia sido cometido”, relatou o delegado.

Diante dos fatos, o casal foi encaminhado para a 7ª Delegacia Regional de Cachoeiro, onde foram autuados por tentativa de estelionato e transmissão e armazenamento de pornografia infantil.

O filhote que estava com um dos conduzidos no momento da detenção, foi levado a uma clínica veterinária por policiais civis. Lá, foi constatado que, além do animal se tratar de um cão sem raça definida, o filhote apresentava verminose e déficit alimentar, sendo um indício de que este sofria maus tratos. O cão ficará aos cuidados de uma organização não-governamental (ONG) voltada aos direitos dos animais.