Dia a dia
Bombeiros: ES se preparou para evitar tragédias das chuvas
O tenente-coronel Carlos Wagner Borges, do Corpo de Bombeiros, ressalta que o pode público tomou uma série de ações preventivas nos últimos anos

Ponte Cristiano dias Lopes, em Nova Venécia, foi interditada. Foto: Reprodução/Instagram
A destruição e o caos tornaram-se rotina nas temporadas de chuvas fortes no Espírito Santo. A situação deste ano, no entanto, poderia estar pior, na avaliação do tenente-coronel Carlos Wagner Borges, do Corpo de Bombeiros. Ele ressalta que o poder público tomou uma série de ações preventivas ao longo dos últimos anos, e isso tem reduzido o impacto de alagamentos, enchentes, deslizamentos de terra e desmoronamentos.
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Os eventos recorrentes e catastróficos, custam vidas e trazem transtornos para toda a população – do trânsito travado à interrupção de serviços públicos essenciais, ando pela perda de casas e prejuízos milionários à economia. Para o tenente-coronel, atualmente, o estado tem mais planejamento para enfrentar essas situações extremas, como aquelas ocorridas em 2013.
“A interdição ponte de Nova Venécia, neste ano, ocorreu no mesmo dia e horário da interdição de 2013. O que isso quer nos dizer? Que o Espírito Santo tem um ciclo de desastre previamente anunciado. A chuva que atinge o Espírito Santo agora em 2022 é praticamente a mesma que atingiu o estado em 2013. A diferença é que houve uma preparação do Estado para enfrentamento de desastre”, comenta o tenente-coronel.
Para Carlos Wagner, o estado tem atualmente o mais moderno centro de inteligência de risco de desastre do Brasil. Aliado à tecnologia, “há equipes especializadas para atendimentos e resposta rápida”. Lembrando que em 2013, o estado chegou a contabilizar mais de 50 mil pessoas fora de casa. Na época, mais de 55 municípios precisaram decretar situação de emergência e calamidade. Dessa vez não, porque em muitos locais foram feitas intervenções de galerias e macrodrenagem, o que reduziu as áreas de risco.
“Desde esta segunda-feira (19), equipes que trabalharam em resgates como Brumadinho e Mariana, estão atuando em São Mateus. Ou seja, qualquer situação que envolva deslizamento de terra, há possibilidade de fazer intervenção muito rápida, sem perda de tempo de deslocamento. Esse projeto e programação avançou muito nos quatro anos. Levamos o Espírito Santo a outro patamar em resposta de desastre”, garantiu Carlos Wagner.
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