Dia a dia
Bancário e contador investigados por empréstimos falsos no ES
Os suspeitos criavam pessoas físicas fictícias, utilizando documentos falsos, para obtenção de empréstimos e financiamentos bancários fraudulentos

Bancário e contador investigados por empréstimos falsos. Foto: divulgação PF
A Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários da Polícia Federal realizou na manhã desta terça-feira (28) a fase ostensiva da Operação Ouvido de Mercador, que investiga grupo criminoso formado por 4 (quatro) homens acusados de estelionato. O grupo conta com um bancário e um contador, que juntos cometiam fraudes bancárias.
> Quer receber as principais notícias do ES360 no WhatsApp? Clique aqui e entre na nossa comunidade!
Em um dos tipos de fraude apuradas contra os investigados, o grupo criava pessoas físicas fictícias, utilizando documentos falsos, para obtenção de empréstimos e financiamentos bancários fraudulentos, lesando instituições financeiras que nunca conseguiam cobrar pelos empréstimos feitos.
Em outra forma de atuação, os acusados abriam novas contas bancárias ando-se por pessoas que já possuíam saldos de FGTS ou aplicações financeiras com altas quantias depositadas nas mesmas instituições financeiras e depois promoviam o saque dos valores capitalizados com o golpe.
Nas duas modalidades eram falsificados documentos de identidade, Fs, títulos de eleitor e documentos de constituição de pessoas jurídicas. A atuação criminosa se dava em diversas instituições financeiras da rede bancária, especialmente na Caixa Econômica Federal, nos municípios de Vila Velha, Cariacica, Serra e Guarapari.
A investigação identificou que foram obtidos diversos auxílios governamentais, inclusive Auxílio Emergencial, lesando também os cofres públicos. Foram cumpridos 8 mandados de busca e apreensão, tendo sido apreendidos diversos documentos falsos, cartões bancários e aparelhos de telefonia celular móvel dos criminosos. A Polícia Federal prosseguirá as investigações objetivando a identificação de outros elementos das ações criminosas.
Até o momento ninguém foi preso. Mas de acordo com a Polícia Federal os integrantes do grupo criminoso responderão pelos crimes de estelionato, de associação criminosa e de fraudes documentais, eventualmente praticados. A pena prevista para o crime de estelionato é de reclusão de 1 (um) a 5 (cinco) anos e pagamento de multa; para o crime de associação criminosa é de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos e pagamento de multa; e para o crime de falsificação de documentos é de reclusão de 1 (um) a 5 (cinco) anos e pagamento de multa.
