Dia a dia
Áudio utilizado como prova por Textor é de ex-árbitro do futebol carioca
A autoria da gravação é atribuída a Glauber do Amaral Cunha, que agora é alvo de um requerimento para prestar depoimento à I

John Textor é o principal investidor do Botafogo. Foto: Roque de Sá/Agência Senado
John Textor, proprietário da SAF Botafogo, apresentou um áudio à I da Manipulação, que tanto o dirigente quanto os senadores atribuem a um ex-árbitro que atuou nas divisões inferiores do Campeonato Carioca. O conteúdo do áudio sugere a ocorrência de corrupção em jogos do estadual.
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A autoria da gravação é atribuída a Glauber do Amaral Cunha, que agora é alvo de um requerimento para prestar depoimento à I. Glauber foi árbitro até 2022 e apitou jogos das Séries B2 e C, correspondentes à quarta e quinta divisões do Carioca, respectivamente.
Além disso, ele também arbitrou em outras competições de base, como o Carioca Sub-20 e jogos femininos, mas não há registros de sua atuação em competições nacionais. O requerimento para convocar Glauber foi apresentado na terça-feira (23) pelo senador Carlos Portinho (PL-RJ).
Na reunião realizada nesta quarta-feira (24), Portinho confirmou que a gravação é atribuída a Glauber e o requerimento foi aprovado para convocá-lo. O áudio foi apresentado por Textor à I na segunda-feira (22), durante uma reunião sigilosa. O pedido é para que Glauber preste depoimento em outra reunião fechada.
“O áudio é do árbitro que estamos convocando. É da Série C do Rio de Janeiro. Não existe áudio de manipulação do Brasileiro, vamos deixar bem claro”, disse Portinho.
Como o áudio foi parar lá?
“Eu recebi uma gravação de um funcionário ligado à CBF. Foi validado e autenticado. Foi falado para mim, por autoridades de confiança, não foram jornalistas, nem agentes. Também estão na mão da polícia e estiveram nas mãos de governantes por um ano. Foi em uma divisão menor, é um jogo conhecido por nós. Tem um técnico, um time, pessoas que autenticamos. Tem a gravação de um árbitro dizendo que estava triste de ter perdido dinheiro porque o jogo que ele estava tentando manipular não tinha ido do jeito que ele estava tentando influenciar. Ele foi específico: ele deu 1 minuto no relógio e deu um pênalti que não deveria e o atacante bateu o pênalti na trave. Ele reclamou, dizendo que tudo que fez tudo que foi possível. É de um sotaque carioca”, disse John Textor.
Andamento da I
*Com informações do UOL.
