fbpx

Dia a dia

Ataque em SP: agressor xingou colega de ‘macaco’, e vítima tentou apartar briga

Aluno xingado pelo agressor dias atrás não estava na escola nesta segunda-feira (27)

Publicado

em

Aluno Gabriel, machucou o pé ao fugir do ataque à faca na escola em São Paulo, contou sobre a relação do autor do ataque com outros alunos e professores. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Um estudante da escola estadual em São Paulo, onde ocorreu um ataque na manhã desta segunda-feira (27), revelou detalhes sobre o que teria acontecido na semana anterior ao incidente. Segundo Gabriel, ele estuda na mesma sala do autor das agressões, que há alguns dias teria xingado outro aluno de “macaco”, o que desencadeou uma briga.

> Quer receber as principais notícias do ES360 no WhatsApp? Clique aqui e entre na nossa comunidade!

Gabriel também afirmou que a professora atacada pelo aluno teria sido a responsável por separar a confusão e, após isso, o agressor jurou vingança. A Polícia Civil está investigando essa versão. Durante coletiva de imprensa, o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, afirmou que a diretora confirmou a história contada pelo aluno e que conversou com o estudante agredido na sexta-feira (24) e conversaria com o agressor nesta segunda.

Segundo Gabriel, o aluno xingado de “macaco” não estava na escola nesta segunda-feira, somente a professora atacada com golpes de faca. Ainda não se sabe o motivo exato que levou o agressor a cometer o ataque.

“Foi assim: chamou o menino de preto e macaco. O outro menino (vítima de racismo) não gostou e partiu para cima dele. A professora “‘Beth’ separou. Aí hoje esse menino que chamou o outro de macaco veio com com uma faca e esfaqueou várias vezes a professora aqui e aqui (disse ele tocando na cabeça). Ele já falou que iria fazer isso, mas ninguém acreditava. Ele estava atrás de mim tentando me matar. Na hora, eu corri e me escondi ali atrás e fiquei cerca de uns 40 ou 60 minutos esperando a polícia chegar”, contou Gabriel, aluno que estuda na mesma sala do autor adolescente, autor das agressões.

Ainda segundo Gabriel, o adolescente entrou na sala nesta manhã, enquanto os estudantes estavam na sala de aula. “Ele entrou com uma máscara preta com caveira, já chegou por trás esfaqueando a professora e nem deu para ela se defender”, relatou.

A tragédia deixou uma professora morta e três pessoas feridas. As autoridades ainda estão investigando o incidente. O caso levanta preocupações sobre a segurança nas escolas e a necessidade de medidas preventivas para garantir a integridade física de alunos, professores e funcionários.

Brigas constantes

Já na porta da escola e ao lado da mãe, ela chegou aos prantos para buscá-lo. Em entrevista à TV Globo, ela contou sobre as brigas frequentes na escola. “Na sala dele, na semana ada, teve uma briga por racismo, um pulou em cima do outro. É muita briga nesse colégio. Falei que ter uma polícia lá e falavam que não podia fazer nada, tem que ser o Estado”, contou a Maria Das Graças.

A doméstica Maria José Fernandes, mãe de um outra aluna estudante da instituição, disse que a filha contou que o ataque nesta manhã aconteceu em razão de uma confusão anterior, em que a professora “Beth”, teria apartado os alunos, impedindo que o autor agredisse a um outro aluno.

“O menino (autor do ataque) ameaçou um outro aluno que chama Daniel e a professora Beth, que é uma das melhores da escola, não deixou. Então, o adolescente atacou a professora. A minha filha, aluna do sexto ano, disse que o menino já planejava vir para matar o adolescente. Não sei o motivo das brigas. Minha filha ainda está muito nervosa e só me contou esses detalhes. A escola é uma escola de período integral e não tem estrutura para isso”, relatou a doméstica, Maria José Fernandes.

*Com informações do site G1 e TV Globo