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Adolescente que matou 4 pessoas e feriu 11 em Aracruz disse que sofria bullying

A informação foi dada durante depoimento do acusado à polícia

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Em coletiva nesta segunda-feira, a Polícia disse que o atirador sofria bullying. Foto: Divulgação (Sesp)

O adolescente que invadiu escolas e matou quatro pessoas e feriu outras 11 afirmou em depoimento que cometeu o ato porque sofria bullying na escola. A informação foi reada pela Polícia Civil durante entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (27).

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Segundo o titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Aracruz, Andre Jaretta, em depoimento, o atirador, que já foi aluno da escola Primo Bitti, afirmou que nunca tinha cometido outros crimes, mas que decidiu planejar o ataque porque era alvo de apelidos e situações que o incomodavam em 2019.

“A partir daí ele começou a ter ideias para cometer o atentado. Ele guardou isso e foi alimentando esse ódio”, disse o delegado.

Quando estava em casa sozinho, ele aproveitava esse momento para manusear escondido as armas que eram de propriedade do pai, que é policial militar. Ele usou uma pistola e um revólver para cometer o crime.

A polícia disse ainda que o alvo foi definido de forma aleatória e as escolas foram escolhidas por serem mais perto de onde ele morava.

Após cometer os disparos, o adolescente voltou para casa, guardou as armas e agiu com naturalidade quando os pais comentaram sobre o crime.

Segundo a polícia, em depoimento, os pais contaram que o rapaz fazia acompanhamento psicológico e psiquiátrico por apresentar comportamento diferente dos demais jovens da sua idade.