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Dia a dia

7 ônibus foram incendiados em 2022 na Grande Vitória

Prejuízo é de R$ 580 mil em média por veículo incendiado – valor de um novo. Entre 2020 e 2021, 23 ônibus foram incendiados

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A conta feita pelas empresas que fazem parte do Sistema Transcol, que opera o transporte público rodoviário da Grande Vitória, mostra que o prejuízo é milionário. Após três coletivos serem incendiados na noite da última quarta-feira (29), o Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano da Grande Vitória (GVBus) estima em cerca de R$ 4 milhões o prejuízo provocado pela destruição dos sete coletivos apenas neste ano.

Entre 2020 e 2021, 23 ônibus foram incendiados por criminosos na Grande Vitória. 7 deles só neste ano. A GVBus esclarece que o prejuízo é de R$ 580 mil em média por veículo incendiado – valor de um novo. Esse prejuízo recai em todo o sistema e respinga na população. “Destacamos que, embora os consórcios possuam veículos reservas para garantir a operação, a destruição de um coletivo gera transtornos, já que um ônibus novo demora em torno de três meses para ser fabricado, além do período dos trâmites legais para que ele entre em circulação”.

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INCÊNDIO CRIMINOSO

Na noite de quarta-feira, criminosos incendiaram três ônibus: um da linha 740, no bairro Jardim América, em Cariacica; o outro da linha 624, em São Torquato, Vila Velha; e um terceiro, que seguia para a garagem e foi incendiado na descida da Segunda Ponte, sentido Cobi de Cima, Vila Velha.

As empresas que operam os coletivos disseram que havia ageiros nos ônibus no momento da ação dos criminosos, com exceção da linha que seguia para a garagem. Ninguém se feriu. O Corpo de Bombeiros foi acionado para apagar as chamas, mas os veículos ficaram completamente destruídos. O guincho foi enviado para remover os destroços dos coletivos até a garagens das empresas.

PROTESTO

As ações dos criminosos foram em protesto a morte de um jovem de 18 anos no bairro Cobi de Cima, em Vila Velha. O rapaz estava com arma em punho apontada para uma outra pessoa e foi flagrado pela Ronda Ostensiva Municipal (ROMU). A equipe efetuou disparos e o jovem veio a óbito.

A Guarda Municipal de Vila Velha esclarece que a Ronda Ostensiva Municipal (ROMU) fazia patrulhamento na região no momento do flagrante. O rapaz possuía ficha criminal com quatro mandados em aberto, pelos crimes de roubo e tráfico de drogas.

REFORÇO NA SEGURANÇA

Ainda segundo a Guarda, equipes têm realizado ações de patrulhamento em áreas onde há maior incidência de crimes, priorizando os locais onde há equipamentos públicos municipais, tendo como apoio a ferramenta de gestão Mapa do Crime.

A Guarda ressalta que, devido às constantes ações nesta região, registrou recentes ameaças a operadores de segurança originadas de grupos criminosos.