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2022: vacinação avança na GV e prefeituras já planejam Réveillon

A esperança é reforçada com o avanço da imunização, que ainda nesta semana já alcança a população com 18 anos ou mais

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Fogos de artifício. Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil

Ano-novo. Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil

Enquanto o índice de vacinados contra a covid-19 ao menos com a primeira dose no Espírito Santo ainda caminha para os 57,67%, municípios já se permitem sonhar com a possibilidade de festa de Réveillon em 2022. A esperança é reforçada com o avanço da imunização, que ainda nesta semana já alcança a população com 18 anos ou mais.

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As prefeituras de Vila Velha e da Serra se preparam para receber as comemorações de fim de ano. Os municípios estão elaborando planos para não deixar de realizar a tradicional festa de réveillon. Já a Prefeitura de Vitória não se posicionou sobre as festas de fim de ano, disse que, neste momento, a sua prioridade é a completa imunização da população e manutenção de medidas sanitárias firmes no enfrentamento da covid-19.

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A Serra informa que está trabalhando com o planejamento para que as comemorações de réveillon aconteçam. De acordo com a istração municipal, o litoral da Serra estará pronto para os moradores e visitantes. A ideia é dividir os eventos ao longo dos 23 quilômetros de litoral para que sejam evitadas grandes aglomerações. E, mesmo ao ar livre, as famílias devem seguir e respeitar os protocolos para evitar o contágio do novo coronavírus.

A Secretaria de Turismo, Esporte e Cultura de Vila Velha revelou que está na fase de planejamento e tratativas em relação a programação para a chegada no novo ano. A expectativa é de que, até dezembro, grande parte da população já esteja imunizada com o avanço da vacinação.

O que dizem os especialistas?

A epidemiologista Ethel Maciel, professora titular da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), garante que o cenário ainda é de incertezas. “Ainda não dá para falar isso. Vamos ter que analisar e ver se o Ministério da Saúde vai fazer a terceira dose nos idosos e nos imuno comprometidos para diminuir internação no caso da variante Delta. Nós já estamos vendo isso no Rio de Janeiro, onde a variante já é predominante, onde aumentou o número de internações, principalmente em idosos. Tem muita coisa para acompanhar, a pandemia ainda não acabou e temos muito ainda para enfrentar. Precisamos analisar os dados, mas eu acho que ainda é imprudente dar perspectiva de festas. Nossos indicadores melhoraram, mas podem piorar. A pandemia ainda não está controlada”, explicou.