Coluna Inovação
Produção de café no ES gerou quase R$ 5 bi em exportação em 2023
O EStúdio 360, em sua 2ª edição, apresenta às terças-feiras o quadro de Inovação com Evandro Milet, às 18h50

Enio Bergoli, secretário estadual de agricultura, foi o convidado do quadro “Inovação”. Foto: Larissa de Angelo
Enio Bergoli, secretário estadual de Agricultura, foi o convidado do quadro “Inovação”, exibido às terças-feiras no programa “EStúdio 360, 2ª edição”, da TV Capixaba/Band. No ano de 2023, houve uma queda da produção de café no Espírito Santo. A safra foi menor em relação a 2022, mas o valor bruto da produção foi superior. Foi a primeira vez na história que o complexo cafeeiro exportou mais de US$ 1 bilhão, cerca de R$ 5 bilhões . Muitos problemas da produção estiveram ligados aos eventos, que atrapalharam da polinização do café, além de outros efeitos climáticos que atrapalharam os cafeicultores. Entre esses eventos esta a bienalidade, uma oscilação natural na produção do café ocorrida a cada dois anos.
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A nova política agroindustrial é uma oportunidade de ampliação da participação no setor da economia, afirma Bergoli. A meta é conseguir reforçar os ofertantes de matérias primas, ampliar a mecanização e evolução para uma agricultura 4G, principalmente para os agricultores de base familiar.
A agricultura 4G é a de maior precisão, com utilização de insumos, biotecnologia adequada e variedades mais resistentes a pragas, com utilização de sistemas de irrigação. No caso da agricultura, a água é o principal insumo de produção e, por isso, utilizar esses sistemas com a quantidade correta, reduz custos de produção e ainda tem ganhos da natureza.
Segundo o secretário, no Espírito Santo, ainda não existem commodities em grande escala, mas o crescimento é notável. A agricultura familiar é muito aparelhada. Na produção do café, por exemplo, metade da produção vem da agricultura familiar técnica. Além do café, outros alimentos também têm essa mesma origem, como o gengibre e a pimenta-do-reino. Os pequenos produtores no estado já utilizam tecnologias como irrigação por gotejamento, variedades clonais e sistemas de agregações de valor pós-colheita.
A formação de renda rural no Espírito Santo está muito ligada às rotas agroturísticas. As famílias rurais que fazem atividades agrícolas e não -agrícolas têm mais que o dobro da renda daqueles que fazem somente a produção.
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