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Bem-estar

Novos tratamentos para a calvície incluem até laser

A calvície afeta milhões de brasileiros, mas existem no mercado várias 
opções para quem busca enfrentar o problema com os fios

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OMS mostra que cerca de 50% dos homens terão problemas com calvície até os 50 anos de idade. Foto: Freepik

A queda de cabelos é uma realidade para grande parte da população brasileira, sendo que a alopecia androgenética, conhecida popularmente como calvície, é um dos tipos mais frequentes. Uma pesquisa realizada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) mostra que cerca de 50% dos homens terão problemas com calvície até os 50 anos de idade. No caso das mulheres, o índice chega a 30%.

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Mas, hoje em dia, há diversos procedimentos que ajudam a contornar o problema. Afinal, novos tratamentos capilares estão ganhando força e sendo motivo de grande procura pelos dermatologistas.

A dermatologista Giane Giro observa que, às vezes, o aumento na queda diária dos cabelos é perceptível e funciona como um sinal de alerta, indicando a hora de procurar um tratamento. Mas isso nem sempre acontece com a alopecia androgenética. Nesse caso, ressalta Giane Giro, o mais comum é o paciente perceber ao longo do tempo uma redução lenta e gradual do volume dos fios, que se tornam mais finos com o ar dos anos.

A médica dermatologista Giane Giro. Foto: Reprodução

“A evolução muito lenta e progressiva pode fazer com que muitas pessoas não percebam o problema e procurem um tratamento quando a calvície já está em um estágio mais avançado. E isso acontece principalmente com mulheres, já que o padrão é diferente do masculino, o que dificulta os sinais serem notados logo no início”, explica a dermatologista.

Entre as soluções mais conhecidas contra a calvície estão o Minoxidil para uso local e a Finasterida por via oral. Apesar disso, Giane ressalta que algumas pessoas não se adaptam ao uso do tratamento clássico e ainda, que o resultado nem sempre é satisfatório, o que torna necessário combinar com outros tipos de procedimentos.

Sabendo disso, Giane Giro elenca as novas opções que auxiliam na melhora da alopecia androgenética. Confira!

MMP Capilar

Utilizando um equipamento com microagulhas, a MMP (Microinfusão de Medicamentos na Pele) aplica medicamentos diretamente na região do bulbo capilar.

A dermatologista Giane Giro explica que esses medicamentos, como a dutasterida injetável, atuam de maneira concentrada no folículo piloso, melhorando o crescimento dos fios e revertendo o afinamento que acontece na alopecia androgenética.

Laser de Erbium

A energia do Laser de Erbium promove uma regeneração da pele do couro cabeludo. Com efeitos positivos no ciclo capilar, esse tipo de laser ajuda a melhorar o volume e a densidade dos fios.

O Fotona Smooth é um exemplo de Laser de Erbium, que, em associação ao tratamento domiciliar, traz resultados melhores no crescimento dos fios.

Fotobiomodulação

A fotobiomodulação utiliza laser de baixa potência que melhora o metabolismo das células.

Esse laser pode ser realizado em casa, por meio de bonés e capacetes, ou em consultório, antes dos tratamentos injetáveis para a calvície. O uso a longo prazo ajuda a reduzir o afinamento dos fios.

Minoxidil Oral

O minoxidil é um medicamento que originalmente era utilizado por via oral para o tratamento da hipertensão arterial. Os pacientes que utilizavam esse medicamento tinham como efeito secundário o crescimento dos pelos. Por isso, há mais de 30 anos ele começou a ser utilizado para uso local no tratamento da alopecia androgenética.

Vários estudos recentes demonstraram a eficácia do Minoxidil contra a calvície em baixas doses por via oral. O uso em baixas doses não interfere na pressão arterial, reduz os efeitos colaterais e mantém a melhora do volume dos fios.

Giane reforça que todo o tratamento deve seguir a prescrição e o acompanhamento de um dermatologista.

“Existem inúmeras causas de queda de cabelos e não existe um tratamento único para todos os tipos existentes. Por isso, não é indicado usar uma vitamina, suplemento ou medicamento por conta própria”, alerta.