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Bem-estar

Maio Roxo: alerta para doenças imunomediadas inflamatórias

A campanha visa estimular a conscientização da população sobre essas doenças, que, além de terem aumento expressivo de casos, não possuem cura, mas podem ser tratadas

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Programa Médicos pelo Brasil tem mais de 21,5 mil vagas. Foto: Freepik

Médico. Foto: Freepik

 

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Neste mês, a campanha Maio Roxo ganha destaque ao estimular a conscientização das pessoas acerca de doenças autoimunes e reumáticas, que, por muitas vezes, são silenciosas e não conhecidas, como as Doenças Inflamatórias Intestinais (DIIs), espondilite anquilosante, fibromialgia e lúpus eritematoso sistêmico. As DIIs, por exemplo, atingem cerca de 5 milhões de pessoas no mundo, conforme apontam dados da Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SB). Já o lúpus atinge cerca de 65 mil brasileiros, segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR). Diante desse cenário, reumatologista capixaba alerta para o assunto, tendo em vista que, apesar de não terem cura, essas doenças podem ser controladas.

O diagnóstico precoce é, nesse cenário, fundamental para garantir mais qualidade de vida ao paciente, aponta Bruna Costa da Mata. “A campanha deste mês é de extrema importância para chamar atenção da população. Como são doenças que não têm cura, quanto mais cedo for o diagnóstico, maiores serão as chances do paciente viver com mais bem-estar e qualidade de vida, haja vista que podem ser controladas quanto mais cedo o tratamento adequado for instituido”, reforça a reumatologista da Reuma.

Fatores de risco das doenças imunomediadas inflamatórias

DOENÇAS INFLAMATÓRIAS INTESTINAIS (DIIs)

Segundo a SB, as DIIs são mais frequentes em adolescentes e adultos (15 a 40 anos). Além disso, tabagismo, fatores genéticos, imunológicos, ambientais, alimentação e alteração da flora intestinal (disbiose intestinal) também são possíveis fatores de risco para desenvolvimento.

ESPONDILITE ANQUILOSANTE

Acomete, principalmente, adultos do sexo masculino (é de quatro a cinco vezes mais frequentes em homens do que mulheres). Os primeiros sinais podem surgir no final da adolescência, sendo mais frequente entre 17 e 45 anos de idade, aponta a SBR.

FIBROMIALGIA

Fatores não controláveis, como idade (ter acima de 45 anos), ser mulher, ter histórico familiar; e fatores controláveis, como a obesidade, estão relacionados a maiores chances de desenvolvimento da doença.

LÚPUS

A SBR aponta que fatores genéticos, hormonais e ambientais participam de seu desenvolvimento. Portanto, pessoas que nascem com susceptibilidade genética para desenvolver a doença, em algum momento, após uma interação com fatores ambientais (irradiação solar, infecções virais ou por outros micro-organismos), am a apresentar alterações imunológicas.