Bem-estar
Exagerou no sol? Saiba como recuperar a pele
Além de poder causar câncer de pele e doenças como o melasma, o bronzeado excessivo pode provocar irritação, vermelhidão, descamação e desidratação da derme

Protetor solar. Foto: FreePik
Os dias da estação mais quente do ano estão chegando ao fim, e para quem ignorou os alertas para ter cuidado com o sol, as consequências podem ser vistas e sentidas na pele. De um bronzeado exagerado a um câncer de pele, os raios solares podem deixar marcas bem maiores que a do biquíni.
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O sol tem estado cada vez mais quente, o que faz com que a pele sinta essa intensidade. Ficar exposto demais aos raios UV já não é mais seguro. Além de poder causar câncer de pele e doenças como o melasma, o bronzeado excessivo pode provocar irritação, vermelhidão, descamação e desidratação da derme. A dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) Karina Mazzini explica: “Os raios UVA e UVB penetram profundamente na nossa pele e podem provocar alterações nas células. Esses efeitos podem ser sentidos de imediato com uma ardência ou vermelhidão ou até mesmo daqui a 10 ou 20 anos, com o aparecimento de doenças”.
Para quem exagerou no verão e não houve protetor solar que salvasse a pele da exposição excessiva, a dica da dermatologista é investir em hidratação. “Se a pele estiver muito irritada o uso de uma loção pós-sol ajuda a acalmar e diminuir essa sensação de queimação. É importante fazer hidratação tanto por fora quanto por dentro, usar um bom hidratante na pele e ingerir bastante líquido”, alerta a médica.
Depois de semanas ou meses, se perceber o aparecimento de manchas é recomendável procurar o dermatologista para saber se são manchas benignas ou não. Para tratar manchas escuras consequentes do sol e trazer de volta a viscosidade e hidratação da pele, a dermatologista sugere alguns tratamentos como “Temos os tratamentos em laser, como Laser Q Switched, Laser ND Yag e o Laser de Thulium e outras tecnologias como o Drug Delivery Digital, Ácido hialurônico injetável, Bioestimuladores de colágeno e Ultrassom microfocado” recomenda Karina. Os procedimentos devem ser escolhidos junto ao dermatologista, pensando na necessidade da pele de cada paciente.
