Bem-estar
Especialista explica a matemática por trás da harmonização facial
Proporção áurea, ou número ouro, são métodos matemáticos utilizados no planejamento de harmonização facial

A proporção áurea representa a proporção ideal, da beleza. Foto: @wavebreakmedia-micro/Freepik
A proporção áurea foi descrita pela primeira vez pelo matemático Euclides, de Alexandria, há mais de 2.300 anos e é a constante que representa a proporção ideal, da beleza. Atualmente, a regra é utilizada na arquitetura, design e também nos procedimentos estéticos, conforme aponta a especialista em Harmonização Facial, Larissa Lima.
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“É preciso estudar o rosto do paciente, observando as suas características e ângulos, para prescrever adequadamente a aplicação de ativos para tornar o rosto mais uniforme e garantir um resultado que agrade ao paciente e garanta um equilíbrio estético ao seu rosto. O estudo das proporções de maneira individualizada evita reproduzir um padrão estético indesejado”, explica.
Larissa explica que o modelo matemático é representado pela divisão de uma reta em dois segmentos, na qual a soma destes segmentos é dividida pela parte mais longa e deve ter o resultado de 1,680, o número ouro. Na harmonização facial, por exemplo, fica assim para calcular a proporção vertical: se o canto externo da boca mede X, então o espaço entre o canto externo da boca até a linha dos olhos deve medir 1,618 X.
“Esses são números para pensar na proporção do rosto, porém, vale lembrar que nem sempre o resultado simétrico agrada a todos. Por isso, é importante buscar profissionais habilitados antes de realizar qualquer procedimento estético, pois as características individuais devem ser respeitadas para um resultado equilibrado e natural”, destaca.
O cuidado na hora de avaliar os pacientes evita resultados insatisfatórios como o do cantor Lucas Lucco. O artista fez uma harmonização facial em 2019 e ficou com a autoestima abalada com o resultado e, em julho deste ano, conseguiu reverter o procedimento. “Isso aconteceu porque as proporções do rosto dele não foram respeitadas, o paciente acabou não se reconhecendo na frente do espelho”, avalia a especialista.
