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Bem-estar

Cresce procura feminina por cirurgias estéticas íntimas

Se antes eram um tabu, as cirurgias estéticas íntimas ganham cada vez mais destaque na mídia e conquistam pacientes

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Foto: iStock

Influencers como a advogada Deolane Bezerra e Viviane Felício, mãe da ex-BBB Viih Tube, estão entre as que aderiram ao procedimento estético. Com mais de 30 milhões de seguidores, Virgínia Fonseca já declarou querer aderir à cirurgia íntima.

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A cirurgia íntima no Brasil tem crescido cada vez mais, tornando o país campeão no número destes procedimentos realizados no mundo. Não trata-se apenas de um procedimento estético, como a grande maioria pensa.

Os procedimentos íntimos podem ser indicados para solucionar problemas de saúde como: dores pélvicas, incontinência urinária, bexiga caída e rotura do períneo; para mulheres que tomam anabolizantes, já que há aumento clitoriano e, na pós menopausa, já que há a perda da lubrificação da mucosa vaginal nesta fase de vida da mulher.  

Os procedimentos são variados, mas a mais procurada é a ninfoplastia. Segundo levantamento feito pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), o Brasil registra 21 mil cirurgias por ano, o que coloca o país em primeiro lugar no ranking mundial.

Especialista em cirurgia íntima e ginecologia regenerativa, a médica Luara Rodrigues. Foto: Divulgação

“A ninfoplastia é uma cirurgia estética realizada na genitália externa feminina com objetivo de diminuir o tamanho, corrigir assimetrias ou frouxidões presentes nos pequenos lábios. Apesar de ser considerada uma cirurgia estética, algumas vezes tem por objetivo corrigir problemas funcionais, como por exemplo, pacientes com pequenos lábios muito volumosos podem sentir dor na relação sexual, incômodo ao usar roupas muito apertadas ou na prática de atividade física, além de constrangimentos que podem desencadear problemas psicológicos e afetar a vida sexual da paciente”, disse a especialista em cirurgia íntima e ginecologia regenerativa, a médica Luara Rodrigues.

O procedimento pode ser realizado no consultório ou no centro cirúrgico. Existem várias técnicas cirúrgicas, sendo algumas com anestesia local e outras com peridural, raque ou anestesia geral; também pode ser realizada por corte convencional ou a laser. Por ser uma área muito vascularizada, ou seja, com risco maior de sangramento e sensível à dor, quando realizada em centro cirúrgico traz mais comodidade para paciente e cirurgião. O procedimento dura em média 60 minutos.

“No pós-operatório é preciso evitar uso de roupas apertadas por pelo menos 1 semana, além de evitar atividades físicas e relação sexual por aproximadamente 1 mês. A higiene local também é crucial para uma boa recuperação”, finalizou a médica.