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Risco de 5ª onda no ES é muito baixo, mas máscaras devem continuar a ser usadas
Para o estado adotar novas flexibilizações, Sesa diz que é preciso ter uma queda sustentada da transmissão

Coronavirus. Foto: Pixabay
Dois anos depois do início da pandemia, o Espírito Santo já ou por quatro períodos de ampla expansão da doença, sendo o último em janeiro e fevereiro com a chegada da variante ômicron e o consequente recorde de casos. Mesmo considerando que a pandemia ainda não chegou ao fim e que a ameaça da doença ainda existe, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) avalia que o risco é muito baixo de termos uma quinta expansão da doença nos moldes das anteriores. Mesmo assim, a recomendação é continuar com o uso de máscaras.
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O secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, disse que a cada 90 ou 120 dias a pandemia apresenta características que surpreendem a ciência e os serviços de saúde. O risco ainda existe e não acabou. “De fato acreditamos que a possibilidade de termos uma quinta expansão da pandemia com características semelhantes em internações e óbito da última expansão ou até das anteriores é muito baixo, mas o vírus continua persistindo e não mudou a característica de transmissão respiratória”, avalia o secretário.
Para o estado adotar novas e mais amplas flexibilizações, ele destacou que é preciso ter uma queda sustentada da transmissão em nível baixo durante muito tempo e uma cobertura vacinal significativa de terceira dose.
Nésio frisou que o risco de transmissão está muito reduzido, mas ainda vivemos num período de sazonalidade de doenças respiratórias. Na quarta expansão o governo apostou na manutenção do uso das máscaras. Alguns países acabaram retirando a obrigatoriedade e chegaram a voltar atrás, o que não ocorreu aqui, segundo ele. Como não houve mudança nas características de transmissão do vírus a máscara continuará sendo exigida no Espírito Santo.
