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Morte de adolescente investigada pela Anvisa não tem relação com vacina

A causa do óbito, segundo a Secretaria de Saúde de São Paulo, foi uma doença denominada “Púrpura Trombótica Trombocitopênica”

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Vacina contra a covid-19. Foto: Myke Sena

Vacina contra a covid-19. Foto: Myke Sena

A morte de uma adolescente de 16 anos investigada pela Anvisa por uma possível reação à vacina da Pfizer não teve relação com o imunizante. A causa do óbito, segundo a Secretaria de Saúde de São Paulo, foi uma doença denominada “Púrpura Trombótica Trombocitopênica” (PPT). A informação foi divulgada pela CNN Brasil.

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A investigação desse óbito motivou o Ministério da Saúde a pedir a suspensão da vacinação dos adolescentes nesta quinta-feira (16), enquanto estados e Sociedade de Pediatria continuam recomendando a imunização.

“A PTT é uma doença autoimune, rara e grave, normalmente sem uma causa conhecida capaz de desencadeá-la, e não há nenhum relato técnico até o momento que aponte este quadro como evento adverso pós-vacinação após primeira dose de uma vacina contra COVID-19 de RNA mensageiro, como é o caso da Pfizer”, diz a nota.

Segundo a Secretaria, a análise foi feita por 70 profissionais. “As vacinas em uso no país são seguras, mas eventos adversos pós-vacinação podem acontecer. Na maioria das vezes, são coincidentes, sem relação causal com a vacinação. Quando acontecem, precisam ser cuidadosamente avaliados”, ressalta Eder Gatti, infectologista que coordenou a investigação.

A Anvisa informou, nesta quinta-feira (16), por meio de nota, que apurava o caso, mas já destacava que não havia “uma relação causal definida entre esse caso e a istração da vacina” e que “os dados recebidos ainda são preliminares e necessitam de aprofundamento para confirmar ou descartar a relação causal”.

A agência também ressaltou que os “os benefícios da vacinação excedem significativamente os seus potenciais riscos”.