Saiba como ajudar a sobrevivente de desabamento em VV

Larissa e Patrícia Morassuti. Foto: Reprodução/Instagram

A doceira Larissa Morassuti, a única sobrevivente do desabamento de um prédio de três andares em Cristóvão Colombo, em Vila Velha, perdeu a casa em que morava, o pai, a irmã e a sobrinha de uma só vez. Com o objetivo de ajudá-la a se reerguer financeiramente, uma vaquinha on-line foi criada pela prima da vítima, Patrícia Morassuti.

A corrente do bem em prol da doceira já tem dado bons resultados. A vaquinha on-line foi aberta na sexta-feira (22) e já tem arrecadados mais de R$ 56 mil até a tarde desta terça-feira (26). Mais de 1,2 mil pessoas já colaboraram, segundo o site da vaquinha virtual.

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Patrícia descreveu a doceira como uma pessoa de um coração enorme e muito independente. Essa ajuda inicial é para a sobrevivente conseguir se reerguer após sair do hospital, poder pagar um aluguel e voltar a produzir doces para vender. A ideia é que essa corrente do bem fortaleça a jovem que perdeu tudo no desabamento, inclusive a família.

“Eu criei a ‘vaquinha’ e quem puder ajudar. A única coisa que eu sei é que quando ela sair do hospital ela vai precisar. Ela é muito independente e logo logo estará entregando seus lindos doces”, disse Patrícia em uma rede social.

Quem quiser ajudar, pode fazer doações por meio do PIX patriciamorassuti@hotmail.com ou Piay @patriciamorassuti. Você também pode ajudar por meio da vaquinha on-line neste link. A família também está recebendo doações de roupas tamanho PP, eletrodomésticos, roupas de cama, móveis, utensílios de cozinha e muito mais.

 

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Desabamento

O prédio de três andares desabou na manhã de quinta-feira (21), no bairro Cristóvão Colombo, em Vila Velha. Larissa Morassuti foi a única sobrevivente do acidente. Eduardo Cardoso, 68 anos, Camila Morassuti, 36, e Sabrina Morassuti, 15, morreram.

As causas do desabamento ainda serão investigadas e um vídeo de câmera de segurança mostra uma explosão no imóvel. De acordo com análises iniciais do Corpo de Bombeiros, há indícios de que tenha ocorrido vazamento de gás.

Irregular, diz Crea

Especialistas do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Espírito Santo (Crea-ES) constataram que o prédio foi executado de maneira irregular, sem projetos, sem anotações de responsabilidade técnica, sem acompanhamento de um profissional de engenharia e sem cumprir as Normas Brasileiras Regulamentadoras.