País
Roberto Jefferson disse que não vai entregar celular à PF
Em rede social, o presidente nacional do PTB Roberto Jefferson compara o STF a um tribunal nazista instituído por Adolf Hitler ao falar sobre a investigação que apura fake news no Brasil

Roberto Jefferson é presidente do PTB. Foto: Reprodução YouTube
O presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, um dos alvos dos mandados de busca e apreensão da Polícia Federal do inquérito que apura fake news contra ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), afirmou que não vai entregar o celular à polícia, apesar da requisição para que isso seja feito.
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O presidente nacional do PTB Roberto Jefferson compara o Supremo Tribunal Federal a um tribunal nazista instituído por Adolf Hitler ao falar sobre a investigação que apura fake news no Brasil. O ex-deputado chamou de “censura” a investigação e classificou o ministro do STF Alexandre de Moraes como o “mais desqualificado ministro da Corte”.
“TRIBUNAL DO REICH. Instituído por Hitler, após o incêndio do Parlamento, aquele tribunal escreveu as páginas mais negras da justiça alemã, perseguindo os adversários do nazismo. Hoje o STF, no Brasil, repete aquela horripilante história. Acordei às 6 horas com a PF em meu lar”, disse Jefferson em rede social, que também publicou a foto do mandado (leia abaixo).
O político, que teve computadores e armas apreendidos, afirmou ainda que a ação é uma “atitude soez, covarde, canalha e intimidatória”.
TRIBUNAL DO REICH. Com um mandado de busca e apreensão, expedido contra mim por Alexandre de Moraes, STF, para aprender meus computadores e minhas armas. Atitude soez, covarde, canalha e intimidatória, determinada pelo mais desqualificado Ministro da Corte. Não calarei. CENSURA. pic.twitter.com/Jfpvo77eAK
— Roberto Jefferson (@blogdojefferson) May 27, 2020
