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Política

Presidente do PSL é alvo de operação da Polícia Federal

As investigações buscam desvendar o esquema de candidaturas de laranjas que ocorreu no partido em 2018, responsável pelo desvio de recursos do Fundo Partidário

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A Polícia Federal realiza na manhã desta terça-feira (15) a Operação Guinhol, cumprindo nove mandados de busca e apreensão expedidos pelo Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco. Entre os imóveis vistoriados está um endereço ligado ao deputado federal Luciano Bivar, presidente do PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro.

As investigações apuram o desvio de recursos por meio de um esquema de candidaturas de laranjas do partido nas eleições de 2018. O nome da operação, inclusive, faz referência ao caso. Guinhol é um marionete, personagem do teatro de fantoches criado no Século XIX.

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Segundo a PF, os suspeitos teriam ocultado/disfarçado/omitido movimentações do fundo partidário, especialmente os destinados às candidaturas de mulheres. Ao menos 30% desses recursos foram aplicados de forma fictícia, para livre aplicação do partido e de seus gestores.

No início do mês, o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, foi indiciado pela PF como um dos principais suspeitos do caso. Em 2018, ele era presidente do PSL em Minas Gerais. Ele é acusado de falsidade ideológica, associação criminosa e apropriação indébita.

Defesa

A reportagem busca contato com o deputado Luciano Bivar. O espaço está aberto para manifestação.

Bivar, Bolsonaro e o PSL

Desde a última semana Bivar também enfrenta uma crise entre ele, Bolsonaro e o partido. Na terça-feira (8), o presidente da República foi filmado orientando um pré-candidato do PSL de Recife (PE) a “esquecer” a sigla. Bolsonaro ainda chegou dizer que Bivar “está queimado para caramba”.

Após os ataques, o deputado federal disse que o presidente já teria esquecido o partido e que ele não tinha mais nenhuma relação com o PSL. No dia seguinte, o presidente da República minimizou o caso. “ Não tem crise. Briga de marido e mulher, de vez em quando acontece”, contou Bolsonaro.

Com informações do Estadão Conteúdo