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Política

‘Pergunte o que as vítimas deles acham’, diz Bolsonaro sobre detentos mortos em Altamira

A briga entre facções deixou 57 mortos. Destes, 16 foram decapitados. Dez líderes do motim foram transferidos para unidades federais

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O presidente Jair Bolsonaro comentou nesta terça-feira, 30, a morte de 57 detentos no Centro de Recuperação Regional de Altamira (CRRALT), no sudoeste do Pará, em que 16 deles foram decapitados. As mortes, causadas por uma briga entre facções, aconteceram na segunda-feira (29).

Questionado nesta manhã sobre o caso, Bolsonaro disse: “pergunta para as vítimas dos que morreram lá o que eles acham. Depois eu falo com vocês”. Ele não deu nenhuma informação sobre o que o governo federal pretende fazer em relação ao episódio.

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A maioria dos mortos (36) no massacre foi vítima de asfixia. Segundo a Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe), dois agentes prisionais chegaram ser feitos reféns e foram liberados. No início da tarde de segunda, o motim havia sido encerrado.

O massacre de Altamira é o maior do País desde os 111 mortos no Carandiru, em São Paulo, em 1992. É o quinto episódio de chacina prisional de grandes proporções desde 2017, quando casos desse tipo aram a ser disseminados como elemento da disputa de território nas prisões e fora delas por parte de facções criminosas.

Estadão Conteúdo