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Política

Integrantes do MBL são presos suspeitos de desvio milionário

Promotoria de São Paulo vê ‘confusão empresarial’ entre MBL e MRL, investiga suposta sonegação fiscal de mais de R$ 400 milhões

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O Ministério Público de São Paulo, a Polícia Civil e a Receita Federal realizam na manhã desta sexta, 10, a operação Juno Moneta para investigar suposta sonegação fiscal de mais de R$ 400 milhões. Segundo publicou o jornal Estadão, duas pessoas com ‘estreitas ligações’ com o Movimento Brasil Livre (MBL) e o Movimento Renovação Liberal (MRL) foram presas – Alessander Monaco Ferreira e Carlos Augusto de Moraes Afonso, vulgo Luciano Ayan.

“As evidências já obtidas indicam que estes envolvidos, entre outros, construíram efetiva blindagem patrimonial composta por um número significativo de pessoas jurídicas, tornando o fluxo de recursos extremamente difícil de ser rastreado, inclusive utilizando-se de criptoativos e interpostas pessoas”, indicou o MP-SP em nota.

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A operação é realizada pelos promotores do Grupo Especial de Repressão a Delitos Econômicos (Gedec), que cumprem ainda mandados de busca e apreensão seis endereços correspondentes às empresas envolvidas na investigação sobre prática de crimes de lavagem de dinheiro. A investigação é conduzida pelo promotor Marcelo Mendroni.

As apurações miram suposta ‘confusão empresarial’ entre o Movimento Brasil Livre e o Movimento Renovação Liberal (MRL), indicam os promotores.

Os investigadores também se debruçam sobre ‘recebimento suspeito de doações online’. Segundo o Gedec, foi identificado o recebimento de doações através da plataforma Google Pagamentos – ‘que desconta 30% do valor, ao invés de doações diretas na conta do MBL/MRL’.

Os promotores também informaram que apuram suposta constituição e utilização de empresas ‘em incontáveis outras irregularidades, especialmente fiscais’. “A família Ferreira dos Santos, criadora do MBL, adquiriu/criou duas dezenas de empresas – que hoje se encontram – todas – inoperantes e, somente em relação ao Fisco Federal, devem tributos, já inscritos em dívida ativa da União, cujos montantes atingem cerca de R$ 400 milhões”.

A reportagem busca contato com o movimento. O espaço está aberto para manifestações.