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Política

Casagrande vai cobrar leitos e respiradores em reunião com ministro da Saúde

Até o momento, o estado conseguiu comprar 60 novos respiradores: seis serão entregues em maio, alguns em junho e outros em julho

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Zona Franca de Manaus aposta em modelo nacional de respirador. Foto: Ney Sarmento/PMMC

Leito com respirador. Foto: Ney Sarmento/PMMC

 

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Após o novo recorde no número de mortes por coronavírus no estado, o governador, Renato Casagrande (PSB), voltou a frisar a importância do isolamento e a preocupação em salvar vidas nesta terça-feira (28). Também anunciou uma reunião com o ministro da Saúde, Nelson Teich, nesta quinta-feira (30), para tratar da aquisição de aparelhos respiradores e o credenciamento de novos leitos hospitalares no Espírito Santo.

O governador relatou que, até o momento, o estado conseguiu comprar 60 novos respiradores: seis serão entregues em maio, alguns em junho e outros em julho. “Nós, governadores, vamos ter uma reunião com o ministro da Saúde, Nelson Teich, e vamos tratar com ele de dois temas. Eu já falei com o ministro por telefone, tratei com ele da questão dos respiradores, pedindo para que possa ter um planejamento para os estados que estão com dificuldade na aquisição dos aparelhos. Também vamos tratar do credenciamento de leitos. O estado está abrindo muitos leitos. O governo federal tem nos ajudado, mas é preciso que mais leitos sejam credenciados para o tratamento do novo coronavírus e outras enfermidades”.

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Após anunciar a retomada de algumas atividades econômicas na próxima semana, o governador voltou a reforçar a importância do isolamento social para não ter um colapso no sistema de saúde do estado. “Estamos preparados para esta fase, mas se houver um crescimento muito grande da pandemia no estado, não garantimos que vai ter leitos e respiradores para todo mundo. É preciso que as pessoas compreendam que o isolamento é necessário. E nós só podemos dar algum o adiante, para abrir uma ou outra atividade econômica, se estivermos seguros dessas coisas”, frisou o governador.

Segundo Casagrande, o ideal é manter o isolamento em 50 a 55% no estado e para que algumas atividades econômicas voltem a funcionar, é necessário que a sociedade evite a interação social.