Política
Câmara retoma análise de destaques da Previdência
Rodrigo Maia ite que segundo turno da reforma poderá ficar até mesmo para agosto
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), abriu no final da manhã desta sexta-feira, 12, a ordem do dia para retomar a análise dos destaques ao texto-base da reforma da Previdência. O quórum, no entanto, ainda está bem abaixo do que o visto nas outras votações da proposta. Estão presentes 309 deputados na sessão.
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Nas emendas supressivas, ou seja, que buscam retirar artigos inteiros do texto-base da reforma já aprovado em plenário, é o governo que precisa dos 308 votos para preservar a reforma. Já nos destaques que promovem mudanças no texto, são os partidos interessados em determinada alteração que precisam garantir o mesmo número de votos.
Segundo turno pode ficar para agosto, diz Maia
Nesta sexta-feira, 12, o Rodrigo Maia, disseque irá trabalhar para votar no mesmo dia os destaques que faltam para a conclusão do primeiro turno de votação da reforma da Previdência no plenário da Casa. Já o segundo turno poderá ficar até mesmo para agosto, itiu.
“O importante é terminar o primeiro turno hoje”, afirmou Maia, ao chegar ao Congresso. “Depois disso vamos ver se o quórum se mantém para sábado, semana que vem ou agosto”, completou.
Maia minimizou a perda de economia na reforma com os destaques aprovados até agora, mas ressaltou a importância de haver quórum para evitar que novas mudanças sejam feitas ao texto principal da Previdência.
“A perda de arrecadação não vai ar no total de mais de R$ 25 bilhões. Mas os destaques do PT, se forem aprovados, tiram mais de R$ 100 bilhões. Por isso não podemos perder nenhum deputado hoje (sexta), o quórum é importante”, acrescentou. Quando Maia chegou à Câmara, havia apenas 175 parlamentares na Casa.
Aprovada em primeiro turno, o texto da reforma deverá ser enviado – protocolarmente – de volta à Comissão Especial, que formatará a redação resultante do plenário. Segundo Maia, isso deve ocorrer somente no começo da noite desta sexta.
Por isso, ainda há dúvidas se o plenário teria quórum suficiente para aprovar a reforma também em segundo turno antes do recesso parlamentar. “Não podemos correr o risco de ir para o segundo turno e perder a votação. Não podemos querer tocar muito rápido”, argumentou.
O presidente da Câmara disse ainda que irá consultar partidos para saber qual é a projeção de quórum na próxima semana. “Na semana que vem já teríamos 25 deputados a menos, que estarão no Parlasul (o parlamento do Mercosul)”, lembrou.
Estadão Conteúdo
