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Saiba quem é Rolando Alexandre de Souza, novo diretor da PF

‘Político mata muito mais que bandido’, já afirmou delegado, que é visto como braço direito de Alexandre Ramagem

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Em 2018, o delegado Rolando Alexandre de Souza atuou como superintendnete da Polícia Federal em Alagoas. Foto: Márcio Ferreira/Governo de Alagoas

Em 2018, o delegado Rolando Alexandre de Souza atuou como superintendnete da Polícia Federal em Alagoas. Foto: Márcio Ferreira/Governo de Alagoas

Novo diretor-geral da Polícia Federal, o delegado Rolando Alexandre de Souza já defendeu que políticos corruptos são mais perigosos que “traficantes da esquina” e que sua prioridade no órgão é combater a corrupção. Segundo publicou o jornal Estado, sua nomeação ocorre depois que Alexandre Ramagem teve indicação suspensa por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

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Rolando Alexandre de Souza era considerado o braço direito de Ramagem na Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Ocupava o cargo de secretário de Planejamento e Gestão da instituição. Antes de chegar à Abin, em setembro de 2019, Souza era superintendente regional da PF em Alagoas.

Em março de 2018, época de sua nomeação em Alagoas, Souza defendeu a parceria com outras instituições para driblar a falta de servidores na PF. “Questão de efetivo acho que é um problema nacional de todos os órgãos. Realmente nós temos uma carência de efetivo. Mas para tentar suplementar essa carência, a gente conta com as parcerias: Receita, CGU (Controladoria-Geral da União), TCU (Tribunal de Contas da União), as Polícias Civil e Militar. Então é a partir dessas parcerias que a gente pretende potencializar os efeitos das operações da Polícia Federal”, declarou em entrevista à TV Gazeta.

Ao assumir o cargo em Alagoas, Souza disse que o combate à corrupção era sua prioridade “número um”. “Nós temos vários outros crimes que são atribuições da Polícia Federal e nós devemos combater todos, mas o combate à corrupção é o número um deles”, afirmou Souza, na cerimônia de posse como superintendente.

O delegado também foi chefe do Serviço de Repressão a Desvios de Recursos Públicos (SRDP), situado na sede da PF em Brasília. Em uma palestra em 2017, afirmou que políticos corruptos são mais perigosos que “traficantes da esquina”. “A corrupção mata. Achar que o traficante da esquina é mais perigoso que o político corrupto é uma falácia. Político mata muito mais que bandido”, declarou no Encontro Nacional sobre Cooperação para Prevenção e Combate à Corrupção, realizado pela Rede de Controle da Gestão Pública de Mato Grosso.