País
PF prende hacker suspeito de vazar 220 milhões de dados de brasileiros
Polícia Federal cumpre cinco mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva nos municípios de Petrolina (PE) e Uberlândia (MG); as ordens foram expedidas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal

Dados de brasileiros obtidos por hacker já ciculam livremente na internet. (Reprodução: Web)
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira (19), a Operação Deepwater para investigar crimes envolvendo o vazamento em massa de dados de 220 milhões de brasileiros ocorrido em janeiro. Um hacker conhecido como Vandathegod foi preso em Uberlândia (MG), sob suspeita de ser o responsável pelo maior vazamento de informações do País.
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A corporação diz ainda ter identificado um segundo hacker que estaria vendendo os dados por meio suas redes sociais.
Agentes cumprem ainda cinco mandados de busca e apreensão nos municípios de Petrolina (PE) e Uberlândia (MG). As ordens foram expedidas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
O megavazamento de dados foi revelado em janeiro pelo dfndr lab, laboratório especializado em segurança digital da startup PSafe. Foram colocados à venda, em fóruns na internet, mais de 223 milhões de Fs, além de informações detalhadas como nomes, endereços, renda, imposto de renda, fotos, participantes do Bolsa Família, scores de crédito.
O volume de números de F é maior do que o da população brasileira, pois foram incluídas na base informações de pessoas que já morreram. Além disso, mais de 40 milhões de números de CNPJ, com informações atrelados a eles, também foram disponibilizados.
Segundo a PF, a divulgação de parte dos dados sigilosos foi feita gratuitamente por um usuário do referido fórum que, ao mesmo tempo, colocou à venda o restante das informações, com pagamento em criptomoedas.
Estadão Conteúdo
