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Líbano: premiê diz que vai convocar eleições; ministra pede demissão

Libaneses querem justiça para as vítimas e condenação dos responsáveis que deixaram as quase 3 mil toneladas de amônia no porto de Beirute

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O primeiro-ministro do Líbano, Hassan Diab, anunciou que vai convocar eleições antecipadas. Doadores buscam angariar dinheiro para a reconstrução de Beirute, que teve o porto atingido por uma explosão na última terça-feira (4), deixando pelo menos 135 pessoas mortas, 5 mil feridas e cerca de 250 mil desabrigadas,

No terreno, continuam os trabalhos de limpeza feitos por centenas de voluntários.

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Crise política

Ainda com uma crise social, depois da tragédia no porto, surge agora uma crise política no Líbano, com o pedido de demissão da ministra da Informação, Manal Abdel Samad.

A crise política pode apenas ter começado. Espera-se que nas próximas horas ocorram novas saídas do governo.

Os libaneses não estão interessados nas teorias de como aconteceu a explosão. Querem justiça para as vítimas e condenação dos responsáveis que deixaram as quase 3 mil toneladas de amônia no porto de Beirute durante sete anos.

Jovens ativistas prometem não deixar as ruas da capital até a demissão de todo o governo.

Amônia

Foi uma empresa portuguesa que encomendou as quase 3 mil toneladas de nitrato de amônia que explodiram no porto de Beirute. O destino da mercadoria era a Fábrica de Explosivos de Moçambique, mas nunca ou do Líbano, onde ficou retida.

A fábrica moçambicana pertence a uma empresa da Póvoa de Lanhoso.

À RTP a empresa garante que nunca foi proprietária dos químicos porque a compra não foi consumada.

Agência Brasil