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Ginástica artística do Brasil faz história e conquista bronze em Paris

Brasileiras fizeram uma somatória de 164.497 e ficaram atrás apenas dos Estados Unidos e Itália

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Ginástica artística brasileira conseguiu o bronze na disputa por equipes. Foto: Ricardo Bufolin/CBG

Ginástica artística brasileira conseguiu o bronze na disputa por equipes. Foto: Ricardo Bufolin/CBG

A equipe brasileira de ginástica artística, formada por Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Julia Soares e Lorrane Oliveira, garantiu o terceiro bronze do Brasil na tarde desta terça-feira (30). É a primeira vez na história que a ginástica brasileira conquista uma medalha na disputa por equipes.

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Numa briga contra a Grã-Bretanha, Itália e China, as brasileiras sofreram algumas penalidades por queda e desequilíbrio na trave, mas conseguiram uma boa somatória para o solo e salto. Rebeca Andrade teve a maior nota no salto, quebrando a barreira dos 15 pontos, chegando aos 15.100, sendo a maior nota do campeonato até o momento.

Como foi

Barras assimétricas

Lorrane Oliveira foi a primeira atleta do Brasil a entrar nas assimétricas. Com um pequeno o na saída, ela recebeu 13,000, um pouco abaixo do que fez na classificatória, quando havia feito 13,233.

Flavinha Saraiva entrou em sequência. Ela sofreu uma queda antes da apresentação e acabou machucando o supercílio. A série de Flávia não teve grandes problemas e ela recebeu 13,800. A terceira atleta foi Rebeca Andrade, que praticamente cravou a série e somou 14,533 no aparelho.

Trave

Na segunda rotação, Julia Soares abriu as apresentações. Ela cometeu pequenos erros com desequilíbrios, mas teve uma queda e acabou sendo descontada. Ao fim da apresentação, ela recebeu 12,400.

Flávia Saraiva foi a segunda atleta e mostrou sua habilidade com o aparelho. Ela garantiu 13,433 para o Brasil. Rebeca foi novamente a terceira a apresentar. Ela recebeu 14,133 após uma série com alto grau de dificuldade.

Solo

Julia Soares abriu novamente a rotação, dessa vez ao som de Edith Piaf e do samba do Raça Negra. A atleta conseguiu giros perfeitos e um belo samba no pé durante a apresentação. Ela recebeu 13,233.

Flávia Saraiva também estava na rotação e fez uma série ao som do Cancan, garantindo 13,533 para o Brasil. Candidata ao ouro no aparelho, Rebeca Andrade teve algumas dificuldades, mas nenhum erro grave. Ela recebeu 14,200 e assegurou a sexta colocação naquele momento.

Salto

A última rotação começou com Jade Barbosa fazendo um bom salto, mas abaixo do esperado. Ela recebeu 13,366. Em seguida, Flavinha acertou um DTY alto e recebeu 13,900. Com um Cheng, salto com alto nível de dificuldade, Rebeca Andrade fechou a apresentação das brasileiras com a nota mais alta da competição no aparelho, com 15,100.

Próximas finais

Individual geral (Rebeca Andrade e Flavia Saraiva): quinta-feira (1), às 13h15
Salto (Rebeca Andrade): sábado (3), às 11h20
Barras assimétricas (sem Brasil): domingo (4), às 10h40
Trave (Rebeca Andrade e Julia Soares): segunda-feira (5), às 7h30.
Solo (Rebeca Andrade): segunda-feira (5), às 9h20