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Teste com lançamento de foguete em Alcântara pode começar este ano

Plano de negócios envolve conversas com as comunidades, diz ministro

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Instalações do Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Instalações do Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

 

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Os testes com lançamentos de foguete na base espacial da cidade de Alcântara, no Maranhão, podem começar ainda este ano. De acordo com o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes, as operações oficiais, entretanto, só vão começar depois da aprovação do plano de negócios e de mudanças de infraestrutura no local.

“A partir desse ano podemos ter lançamentos de testes, de foguetes ainda pequenos, mais para treinamentos das equipes, e a partir do ano que vem já começa com a perspectiva de lançamentos com foguetes maiores e, quem sabe, com alguns fornecedores de lançamentos”, explicou Pontes nesta sexta-feira (6), após a solenidade de 400 dias de governo, no Palácio do Planalto.

De acordo com o ministro Marcos Pontes, esse ano o trabalho estará centrado na elaboração do plano de negócios do centro de lançamento que, segundo ele, vai contemplar todas as conversas com as comunidades locais, os quilombolas, a prefeitura de Alcântara, o estado do Maranhão e empresas que podem participar da construção e melhoria da infraestrutura do centro e do seu entorno.

Durante a cerimônia de celebração dos 400 dias de governo, o presidente Jair Bolsonaro assinou a promulgação do AST (Acordo de Salvaguardas Tecnológicas) entre os governos brasileiro e dos EUA) (Estados Unidos para a exploração da base espacial. O decreto foi publicado nesta sexta-feira (6) no Diário Oficial da União.

O acordo envolve as atividades espaciais por companhias estadunidenses e as proteções contra o uso ou cópia não autorizados que esses agentes terão no desenvolvimento de ações no local, como lançamento de foguetes e satélites. Segundo a AEB (Agência Espacial Brasileira), sem a do acordo com os EUA, nenhum satélite com tecnologia norte-americana embargada poderia ser lançado da base de Alcântara, pois não haveria a garantia da proteção da tecnologia patenteada por aquele país.

O acordo foi assinado em março do ano ado em Washington e teve de ar pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal para ser validado. Em 16 de dezembro de 2019, o acordo entrou em vigor, após ser oficializado por decreto legislativo assinado pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre. O decreto assinado por Bolsonaro e publicado nesta sexta-feira ratifica o ato.

Agência Brasil