Diversão
Castelo da Barra do Jucu poderá ser aberto para visitação em breve
“Depois de 20 anos trabalhando no castelo, posso dizer que o dia de abrir para visitação está próximo”, contou o proprietário

Castelo da Barra do Jucu. Foto: Patrícia Battestin
Depois de anos aguçando a curiosidade e imaginação de quem vive ou a pela Barra do Jucu, em Vila Velha, o famoso castelo do bairro poderá abrir as portas para o público em breve. Foi isso que revelou o proprietário do local, Mauro Lima. “Depois de 20 anos trabalhando no castelo, construindo cada peça que tem aqui, posso dizer que o dia de abrir para visitação está próximo”, anunciou.
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A possibilidade de conhecer a propriedade que ganhou fama na região, agrada e muito a quem já ficou apreciando a construção. “Eu morei muitos anos na região da Barra do Jucu e sempre tive curiosidade de ver o castelo por dentro. Fico muito feliz em pensar que poderei conhecer”, disse a auxiliar de serviços gerais, Ivanete Pratti.
Ivanete é apenas um dos exemplos de várias pessoas que possuem o desejo. Muitas delas tentam convencer que proprietário do local permita um eio pela propriedade. “Tem vezes que aparecem pessoas aqui que eu não vejo há anos, pedindo para entrar. Trazem amigos… Eu converso com jeitinho, pra pessoa também não ficar chateada, mas é minha casa e ainda não está aberta para visitação”, explicou.
Mauro revelou que em alguns dias precisa sair para conseguir “um momento de paz”. “Nos finais de semana eu nem apareço na frente do castelo. É muita gente que fica na rua tirando foto, chamando, pedindo se pode entrar. As vezes eu até vou fazer um eio”.
Reportagem
Antes de liberar a entrada para todos, “Mauro do Castelo”, como ficou conhecido, permitiu que fizéssemos uma visita ao local onde ele vive com a esposa e os filhos.
Ao ar pelo portão a sensação é de uma viagem para uma vila medieval. O quintal foi transformado em um vilarejo com pontes, esculturas, masmorras, poços, e muitas plantas.
“Tudo aqui fui eu quem fiz. Eu vou pegando objetos que as pessoas não querem mais e criando as peças. Eu costumo dizer que o lixo dos outros, vira o meu luxo”, comentou.
Além de se preocupar com a decoração, Mauro fez questão que o castelo fosse sustentável. A água da chuva que cai no segundo andar é armazenada e reaproveitada no primeiro piso. A energia necessária para iluminar as lâmpadas externas à noite é gerada por cataventos.
Mesmo assim, o rei considera sua obra como sendo inacabada. “Para mim ainda falta muita coisa. Só será concluída quando eu partir. O castelo nunca foi um sonho, mas eu acredito que é minha missão”, pontua
- Castelo Barra do Jucu, em Vila Velha. Foto: Danielli Saquetto
- Castelo Barra do Jucu, em Vila Velha. Foto: Danielli Saquetto
- Castelo Barra do Jucu, em Vila Velha. Foto: Danielli Saquetto
- Castelo Barra do Jucu, em Vila Velha. Foto: Danielli Saquetto
- Castelo Barra do Jucu, em Vila Velha. Foto: Danielli Saquetto
- Castelo Barra do Jucu, em Vila Velha. Foto: Danielli Saquetto
- Castelo Barra do Jucu, em Vila Velha. Foto: Danielli Saquetto
- Castelo Barra do Jucu, em Vila Velha. Foto: Danielli Saquetto
- Castelo Barra do Jucu, em Vila Velha. Foto: Danielli Saquetto
- Castelo Barra do Jucu, em Vila Velha. Foto: Danielli Saquetto
- Castelo Barra do Jucu, em Vila Velha. Foto: Danielli Saquetto
- Castelo Barra do Jucu, em Vila Velha. Foto: Danielli Saquetto
O interior do castelo
No interior do castelo ele não permitiu muitas imagens, apenas uma pequena mostra da coleção de espadas e armaduras. “Eu não vou deixar fazer imagens até mesmo para aguçar a curiosidade das pessoas. Mas você pode contar o que viu aqui”.
Nem mesmo Mauro sabe dizer quantos cômodos existem no castelo. Mas a impressão que dá ao entrar no local é de estar em um verdadeiro museu! Vimos desde conchas com cores impressionantes a armas antigas.
Em cada canto um detalhe. Telefones antigos, o primeiro modelo de lâmpada produzido, máquinas de escrever, espadas, adagas, muitas esculturas… Tudo isso você encontra em um grande cômodo do local. “Muitas peças eu ganhei. Outras eu mesmo fiz, como é o caso das armaduras e algumas espadas”, contou.
Cômodos temáticos e agens secretas
Mauro nos perguntou se estávamos preparados e nos levou para outro trecho do castelo. Entramos numa sala escura com várias esculturas. Esta área é formada por vários cômodos temáticos, que remetem ao período medieval e geram muito suspense.
Em um desses cômodos Mauro coleciona vários instrumentos de tortura que eram utilizados na época. “Aquele ali esticava a pessoa. Esse era usado para queimar as bruxas. Esse é uma guilhotina”, mostrou o proprietário do castelo.
amos por uma sala de espelhos, uma parte com personagens de horror e até um quarto infantil com brinquedos que estiveram em filmes de terror como “Chucky Brinquedo Assassino” e “Annabelle”.
Nessa parte também vimos várias agens secretas. Algumas nos levavam a caminhos subterrâneos. Em outras, escadas davam o a pequenas aberturas e terminavam em algum cômodo do castelo.
Para percorrer todo a propriedade, demoramos quase duas horas. E podemos concluir que vale muito a pena conhecer. O Mauro ainda não definiu a data, mas estamos torcendo que seja breve!
