Dinheiro
Taxa de desemprego no quarto trimestre de 2022 no ES foi de 7,2%
O resultado trimestral mostra que o mercado de trabalho capixaba aponta uma tendência de recuperação após o impacto da pandemia da covid-19

Carteira de Trabalho. Foto: Arquivo/Agência Brasil
A taxa média de desemprego no Espírito Santo no quarto trimestre de 2022 caiu a 7,2%, uma retração de 2,6 pontos percentuais frente do mesmo período em 2021, quando marcou 9,8%, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta terça-feira (28).
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A população desocupada foi estimada em 156 mil pessoas, estável em relação ao trimestre anterior e 27,1% menor (o que corresponde a 58 mil pessoas a menos) que no quarto trimestre de 2021, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).
O resultado trimestral mostra que o mercado de trabalho capixaba aponta uma tendência de recuperação após o impacto da pandemia da covid-19. A população ocupada foi estimada em 1,997 milhão de pessoas, estável tanto em relação ao trimestre anterior quanto ao quarto trimestre de 2021.
Ainda segundo a pesquisa, 492 mil pessoas trabalhavam por conta própria até o quarto trimestre de 2022 no Espírito Santo. Outras 756 mil tem empregos informais, um aumento de 7 mil pessoas mesmo trimestre de 2021.
O número de desalentados – pessoas em idade de trabalhar que não procuram emprego por acreditaram que não conseguiriam uma oportunidade, por exemplo – foi de 42 mil pessoas, permanecendo estável tanto em relação ao trimestre anterior quanto ao quarto trimestre de 2021.
CENÁRIO NACIONAL
A taxa de desemprego no Brasil caiu para 7,9% no trimestre móvel encerrado em dezembro, uma queda de 0,8 ponto porcentual ante os três meses encerrados em setembro. Em novembro, a taxa estava em 8,1%.
Com o resultado, a taxa média anual do índice foi de 9,3% no ano, o que representa uma retração de 3,9 p.p. frente a de 2021, quando marcou 13,2%.
A população desocupada chegou a 8,6 milhões de pessoas, uma queda de 9,4% (menos 888 mil pessoas) ante o trimestre terminado em setembro e uma redução de 28,6% (menos 3,4 milhões de pessoas) ante o mesmo trimestre móvel de 2021.
Já a população ocupada atingiu 99,4 milhões de pessoas, mostrando estabilidade no confronto com o trimestre terminado em setembro, mas com alta de 3,8% (3,6 milhões de pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2021.
Segundo o IBGE, o resultado anual é o menor desde 2015, mostrando que o mercado de trabalho não apenas confirmou a tendência de recuperação após o impacto da pandemia da covid-19 como ultraou o patamar pré-pandemia.
