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Dinheiro

Mercados internacionais operam sem direção única após confirmação de vitória de Biden nos EUA

No início da manhã, Bolsa de Frankfurt avançava 0,39%, Londres caía 0,45% e Paris ganhava 0,22%

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As Bolsas da Europa operam sem direção única na manhã desta quinta-feira, 6, após o Congresso dos Estados Unidos certificar a vitória de Joe Biden nas eleições presidenciais, em sessão marcada pela invasão da sede do legislativo por manifestantes em apoio ao presidente americano, Donald Trump.

Às 06h39, o índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, avançava 0,39%, depois que a Destatis, agência de estatísticas da Alemanha, informou que as encomendas à indústria subiram 2,3% em novembro ante outubro, contrariando expectativa de queda. Nas demais praças, o FTSE 100, de Londres, caía 0,45% e o CAC 40, de Paris, ganhava 0,22%. Em Milão, o FTSE MIB recuava 0,07%, enquanto, em Madri, o Ibex 35 cedia 0,53%. Já o PSI 20, de Lisboa, se elevava 0,83%.

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Bolsas da Ásia

As Bolsas da Ásia encerraram a sessão desta quinta-feira sem direção única, com a conquista do controle do Senado americano pelos democratas em foco. Ações de bancos e construtoras, por um lado, foram impulsionadas pela percepção de que, por ter formado maioria no Congresso, o presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, conseguirá aprovar estímulos à economia.

A Bolsa de Tóquio chegou a bater recorde intraday em 30 anos. Por outro lado, papéis de techs foram penalizados, com a agenda favorável a regulações e alta de impostos sobre as techs no radar e o peso do novo recuo da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), que agora decidiu, mais uma vez, retirar de sua listagem empresas do setor tecnológico da China por suposta ligação com o exército de Pequim. Até o fim dos negócios, Biden ainda não havia sido certificado pelo Congresso americano.

Com a iminência de mais ajuda do governo americano à economia golpeada pelo coronavírus, o índice Nikkei, do mercado da capital japonesa, encerrou o dia em alta de 1,60%, a 27.490,13, pontos, após bater 27.624,73, nível inédito desde agosto de 1990. A companhia industrial Hitachi Zosen Corp saltou 13,68% e Shinsei Bank, 5,26%. A tendência foi seguida pelo índice Kospi, da Bolsa de Seul, que avançou 2,14%, para 3.031,68 pontos.

Na China continental, o índice de Xangai encerrou a sessão em alta de 0,71%, aos 3.576,20 pontos, e o de Shenzhen, de 1,11%, a 15.356,40 pontos. Já na Bolsa de Sydney, o índice S&P/ASX se fortaleceu 1,59%, a 6.712,00 pontos.

Mas o lado “regulatório” do programa de governo de Biden, tal como aconteceu com companhias negociadas em Wall Street, pressionou os papéis de techs asiáticas, especialmente pressionadas pelo “expurgo” da NYSE. Em Hong Kong, o índice Hang Seng perdeu 0,52%, para 27.548,52 pontos. As companhias que foram novamente retiradas da listagem da bolsa de Nova York despencaram: China Mobile fechou o dia com tombo de 7,18%; China Unicom, de 11,35%; e China Telecom, de 9,38%.