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Indústria do Espírito Santo foi a que mais cresceu no Brasil em dezembro, aponta IBGE

Em dezembro, produção industrial no Estado cresceu 5,4% enquanto o Brasil teve resultado positivo de 0,9%

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A indústria do Espírito Santo teve, em dezembro, o maior crescimento do país em produção, com aumento de 5,4%, segundo a Pesquisa Industrial Mensal (PIM) realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O aumento eliminou dois meses consecutivos de recuo na produção, período em que acumulou perda de 2,3%.

Por outro lado, considerando o acumulado do ano de 2020, o Espírito Santo também teve a maior queda do país (-13,9%) em relação a 2019. Outros estados que tiveram recuo mais intenso na produção foram Ceará (-6,1%), São Paulo (-5,7%), Amazonas (-5,5%), Rio Grande do Sul (-5,4%) e Bahia (-5,3%).

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Em relação ao Brasil, o crescimento foi de 0,9% da atividade industrial na agem de novembro para dezembro de 2020, na série com ajuste sazonal. Na avaliação do IBGE, houve resultados positivos, alcançando 11 dos 15 locais pesquisados, refletindo, em grande medida, a ampliação do movimento de retorno à produção de unidades produtivas, após a adoção de medidas de combate à pandemia da covid-19.

Na avaliação do Instituto de Desenvolvimento Industrial do Espírito Santo (Ideies), a atividade industrial capixaba encerrou o mês de dezembro com um crescimento de 5,4% – o melhor desde dezembro de 2016.

Sobre a queda de 13,9% ao ano, a indústria extrativa (-28,9%) foi o setor que exerceu a maior contribuição negativa no resultado da indústria geral. A indústria de transformação capixaba caiu -0,9% em
2020. “A indústria vem sofrendo perdas antes da pandemia, devido ao elevado Custo Brasil, que mina a competitividade da indústria brasileira. A série histórica do IBGE mostra que, nos últimos 12 anos, de 2009 a 2020, a perda acumulada da produção industrial é de 16,5%. É por isso que, juntamente com a CNI, temos defendido intensamente uma política industrial, com apoio ao desenvolvimento tecnológico, e as reformas estruturais, principalmente a tributária e istrativa. A tributária, em especial, seria um grande avanço. Avaliamos que agora, com a definição das eleições da Câmara e do Senado, o Congresso poderá deslanchar as reformas, para que possamos ter uma retomada sustentável da economia. Estamos otimistas: no Plano ES Convivência Consciente, que construímos junto com o governo estadual, temos previsão de R$ 5,8 bilhões de investimentos somente no setor industrial, nos próximos dois anos. A CNI estima que o crescimento do PIB será de 4% neste ano. Estamos confiantes, e com motivos para isso. Encerramos o mês de dezembro com um crescimento de 5,4%, o melhor desde dezembro de 2016″, afirma Cris Samorini, presidente da Findes.