fbpx

Dinheiro

Homeoffice: o modelo de trabalho que veio para ficar

Para muitas empresas, o modelo veio para ficar, tanto é que escritórios e andares inteiros foram fechados durante a pandemia e nunca mais reabertos

Publicado

em

Teletrabalho, home office ou trabalho remoto.

As incertezas do início da pandemia da covid-19 fizeram que, de um dia para outro, muitos profissionais colocassem o computador embaixo do braço para instalar um escritório – muitas vezes improvisado – em casa.

> Quer receber as principais notícias do ES360 no WhatsApp? Clique aqui e entre na nossa comunidade!

O homeoffice para algumas áreas já funcionava e tinha chance de expandir, mas a urgência da pandemia fez com que empresas acelerassem o processo. Para muitas áreas, principalmente de tecnologia, finanças e serviços, nem faz mais sentido ter escritório físico. Para muitas empresas, o modelo veio para ficar, tanto é que escritórios e andares inteiros foram fechados durante a pandemia e nunca mais reabertos.

Para o diretor da ABRH-ES, Fernando Piva, a pandemia levou a uma grande mudança para muitas empresas, pois muitas tiveram que se adaptar de forma rápida por questões sanitárias. “Havia sinalização de que uma mudança vinha acontecendo, mas não era uma expectativa de curto prazo. Então veio a pandemia as organizações tiveram que se adaptar à mudança acelerada pela crise que estamos ado”, lembra.

Um dos desafios encontrados, segundo ele, foi a liderança de equipes a distância e o prazo para adquirir tecnologia e garantir segurança dos dados, algo que já foi superado. “Dessa foram, algumas empresas, principalmente de serviços, entenderam que não vão retornar, outras voltaram ao híbrido”, disse.

Outra descoberta foi a possibilidade de contratar profissionais em qualquer lugar, já que não há limite geográfico para conseguir contratar alguém com determinada habilidade.

“O homeoffice veio para ficar. Algumas empresas mais tradicionais estão retornando com o presidencial, mas há muitas vantagens no homeoffice com flexibilidade de horário, ganho financeiro com a ausência de despesas com deslocamento e alimentação fora de casa. Há benefícios para ambos os lado”, diz.

Ele lembrou que para quem vai continuar nessa modalidade, é exigida uma nova competência para não comprometer as entregas. “É uma transformação da forma de trabalhar que trouxe grandes desafios de adaptação. Algumas pessoas têm mais habilidade com questões tecnológicas. Acho que já deu para todo mundo vivenciar a experiência e saber qual é o seu melhor perfil”, ressalta.