Dinheiro
Espírito Santo oferta 5 mil vagas de trabalho temporário em dezembro
De acordo com o levantamento da Fecomércio, dessas vagas, cerca de 750 pessoas devem ser contratadas

Foto: Arquivo/Agência Brasil
Os empresários devem contratar entre 4 mil e 5 mil profissionais no Espírito Santo para o fim de ano. A estimativa é da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Espírito Santo (Fecomércio-ES).
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O levantamento da Federação mostrou que o crescimento das vendas no comércio foi de 8,7% em relação ao mesmo período do ano ado. E o setor de serviços registrou alta de 11% na atividade sobre o mesmo período de 2022. Esses movimentos, somados às festividades de final de ano, que tradicionalmente já são mais relevantes, permitem essa avaliação otimista.
O panorama atual é diferente de um ano atrás, quando ainda havia um grau de incerteza em relação aos reflexos da pandemia de Covid-19. Com isso, as contratações foram mais pontuais. Em 2021 houve a continuidade na recuperação de empregos, porém a maioria das empresas apenas repôs os quadros de funcionários.
Já neste ano, com a expectativa mais otimista, as contratações temporárias para as festividades de final de ano serão mais expressivas, voltando ao patamar pré-pandemia. A taxa de efetivação dos trabalhadores temporários deverá retornar para o patamar de 15% do total de vagas geradas.
Emprego temporário no Brasil
De acordo com levantamento realizado em todas as regiões do país pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com o Sebrae, aproximadamente 95 mil vagas serão abertas no país até dezembro, número abaixo da projeção da pesquisa de 2021 (105.723 vagas), quando havia um otimismo relacionado à atenuação da pandemia e o retorno à vida “normal”. Também menor que o período anterior à pandemia (103.211 vagas em 2019).
Os principais motivos entre os que não irão contratar são: não acreditam que haverá um aumento significativo da demanda que justifique as contratações (35%), não possuem verba suficiente para contratações (25%) e os encargos trabalhistas serem muito altos (19%).
Já entre os empresários que pretendem contratar funcionários, 77% afirmam querer suprir a demanda que normalmente aumenta nesse período.
Apesar da redução no número de vagas que devem ser criadas, a pesquisa aponta que 87% dos empresários não fizeram demissões nos últimos 3 meses, percentual que é 10 pontos percentuais maior em relação a 2021. De acordo com o levantamento, 69% dos entrevistados afirmam que pretendem manter o número de funcionários para o 2º semestre, enquanto 16% pretendem aumentar o quadro de colaboradores. 26% dos empresários afirmam que já contrataram ou pretendem contratar funcionários para o final de ano.
Considerando os empresários que já contrataram ou irão contratar funcionários para o fim do ano, a pesquisa mostra que pouco mais da metade (55%) pretende contratar mão de obra temporária e 32% pretendem fazer contratações por tempo indeterminado. Entre as empresas que farão contratações temporárias, 78% farão contratações neste formato com duração de até 3 meses. A média de funcionários contratados temporariamente será de 1,5.
Considerando a forma da contratação, 49% afirmam que fará contratações informais e 48% farão contratações com registro. Apenas 14% farão contratações de terceirizados.
