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Bolsonaro decide demitir presidente do BB; Guedes tenta reverter decisão

André Brandão anunciou plano de reestruturação que vai fechar 112 agências e demitir 5 mil funcionários; com possível saída, ações do banco caíram 4,7% na Bolsa brasileira

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André Guilherme Brandão, atual presidente do Banco do Brasil. (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

André Guilherme Brandão, atual presidente do Banco do Brasil. (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

A proposta do Banco do Brasil de fechar 112 agências e desligar 5 mil funcionários abriu uma crise no governo e deve levar à demissão do presidente do banco, André Brandão, menos de quatro meses após sua posse. O Estadão apurou que o presidente Jair Bolsonaro decidiu demiti-lo pelo desgaste provocado com o anúncio, mas o ministro da Economia, Paulo Guedes, ainda tenta demovê-lo da ideia.

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Embora a reestruturação do banco tenha agradado investidores e tenha sido considerada positiva pela equipe econômica para um reposicionamento do banco com enfoque no digital, o anúncio foi considerado inoportuno neste momento em que o Palácio do Planalto negocia apoio para os comandos da Câmara e do Senado.

Em campanha por Arthur Lira, Bolsonaro recebeu em um só dia oito deputados e ouviu reclamações sobre o fechamento de agências do BB em cidades menores. No ano ado, em um evento, o presidente já tinha sido cobrado por um manifestante para reabrir uma agência. Agora, com o anúncio do fechamento de mais de uma centena, foi considerado um desgaste inoportuno.

Com os rumores sobre a demissão de Brandão, as ações do Banco do Brasil na Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, fecharam com queda de 4,71% nesta quarta.

Estadão Conteúdo