Você tem medo da sexta-feira 13? Veja as superstições da data

Gato preto. Foto: FreePik

O dia mais azarado de todos chegou! Sexta-feira 13 é cercada de lendas e superstições. Não se sabe ao certo o porquê da crendice. Para te ajudar a superar o medo e desviar do infortúnio, o Portal ES360 traz seis superstições para você ficar atento.

COMO SURGIU?

Mesmo com a provável origem nos Estados Unidos ou em países da Europa, o receio da Sexta-feira 13 já está bem incorporado na cultura brasileira. Por medo da data, algumas pessoas criam hábitos para evitar o azar durante o dia. Sal grosso, arruda, ferradura e trevo de quatro folhas são apenas alguns objetos que os mais supersticiosos carregam para atrair sorte, principalmente durante esse dia.

Assim como diversos mitos e festividades, a sexta-feira 13 tem sua origem incerta. Ao longo dos anos, diversas explicações são adas por meio de gerações. Dizem os especialistas que um dos seus principais limiares é ligado ao cristianismo.

Em sua última ceia, que aconteceu em uma quinta-feira, Jesus teria se reunido com seus 12 discípulos, totalizando 13 pessoas na refeição. Entre eles, estava Judas, o traidor. Jesus morreu no dia seguinte, uma sexta-feira.

Mas, além da morte do filho do Deus cristão, o dia também é relacionado a outros eventos importantes do cristianismo, como: o dia que Adão e Eva comeram o fruto proibido da árvore do conhecimento; quando Caim matou o irmão Abel; dia em que o Templo de Salomão foi derrubado; data em que a arca de Noé zarpou no grande dilúvio.

LENDAS:

1. CRUZAR COM GATO PRETO

A figura do gato ganhou essa fama de mau agouro durante a Idade Média, quando começaram a associar o animal ao demônio, por causa de seus hábitos noturnos. Além disso, a pelagem preta lembra as trevas e, por isso, segundo supersticiosos, não traz boas energias. Vale ressaltar que os animais não devem ser maltratados sob nenhuma justificativa.

2. QUEBRAR ESPELHO

Quebrar um espelho pode atrair sete anos de azar. Acredita-se que a superstição surgiu na Grécia. videntes consultavam o futuro da pessoa usando um copo ou uma tigela com água. Se o recipiente quebrasse enquanto o reflexo era analisado, significava que aquela pessoa morreria em breve. Na Roma, Na Roma, a crendice mudou um pouco e evoluiu para qualquer tipo de objeto que refletisse. Caso fosse quebrado, aquele alguém que o quebrou teria sete anos de azar, tempo que, segundo os romanos, durava um ciclo de vida.

3. AR POR BAIXO DA ESCADA

a escada acaba formando um triângulo, um dos símbolos da Santíssima Trindade. ar no meio dela quebraria o equilíbrio entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Os egípcios também acreditavam na relação entre o triângulo e seus deuses.

4. DEIXAR O CHINELO VIRADO

Dizem por aí que, se você não desvirar, sua mãe morre. A crendice nasceu ainda nos anos 60. Muitas casas não tinham acabamento no chão, os calçados ficavam sujos se estivessem com a sola para cima. Essa falsa maldição tinha como intuito fazer os filhos não deixarem os chinelos virados. Na dúvida, melhor desvirar, porque mãe é mãe, né?

5. NÃO ABRIR GUARDA-CHUVA DENTRO DE CASA

Andar com o guarda-chuva aberto em alguns lugares dá azar, isso é o que diz uma superstição antiga. Tudo indica que a crendice surgiu no século XIX, na Era Vitoriana, quando os guarda-chuvas eram pontiagudos e poderiam ferir as pessoas dentro das residências. Para evitar acidentes, as pessoas aram a falar em azar a quem abrisse o objeto em ambientes fechados.

6. LEVANTAR DA CAMA COM PÉ DIREITO

É um antigo costume romano, onde o anfitrião pedia aos convidados para entrarem no cômodo com o pé direto. Esse ato evitaria que algo ruim acontecesse na casa. No latim, a palavra usada para designar “esquerda” era “sinistra”.