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Ufes terá pesquisa informal para reitor

A eleição oficial ocorrerá em dezembro. Porém, em novembro, será realizada uma pesquisa informal com dois dos três nomes que participam da disputa

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A eleição para a reitoria da Ufes (Universidade Federal do Espírito Santo), prevista para acontecer em dezembro, deve contar com três mulheres na disputa. Mas, antes disso, em novembro, será realizada uma pesquisa informal à comunidade acadêmica com apenas duas candidatas.

A pesquisa funciona como uma eleição aberta a estudantes, professores e demais servidores, mas não influencia na formação da lista tríplice que é enviada ao MEC (Ministério da Educação). A lista é elaborada a partir de uma outra inscrição de candidatos e de uma eleição realizada nos conselhos superiores (Conselho Universitário; Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, e Conselho de Curadores). Depois, ela é enviada ao presidente da República, a quem cabe nomear o reitor.

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A inscrição para a pesquisa informal terminou na última sexta-feira. Duas chapas se inscreveram: uma formada pela candidata à Gláucia Abreu, que concorreu nas últimas eleições, e outra pela candidata Ethel Maciel, atual vice-reitora. Já a inscrição oficial acontecerá entre os dias 27 e 29 de novembro e deverá contar com, pelo menos, mais uma candidata: Surama Freitas, do campus de Alegre.

O presidente da comissão independente da pesquisa informal, professor Antônio Carlos Moraes, explicou que o objetivo da pesquisa é ouvir a comunidade acadêmica e permitir a realização de debates. “É o momento de discutirmos os problemas da universidade e de conhecermos as propostas”, ressaltou. As datas dos debates e da pesquisa serão definidas nos próximos dias.

Sobre a não participação na pesquisa, Surama explicou que não se inscreveu porque considera o processo questionável. “Diferente da pesquisa institucional, ela pode ser organizada por qualquer pessoa. E quem está organizando é o DCE (Diretório Central dos Estudantes) e os sindicatos de professores e servidores técnicos. Então, a confiabilidade é questionável a partir do momento em que a instituição não chama a responsabilidade para si”, disse.