fbpx

Dia a dia

Trânsito travado e sem fluidez em 21 pontos na Grande Vitória

Semáforos sem sincronia e ruas estreitas são alguns dos problemas constatados pelos motoristas da região metropolitana

Publicado

em

Trânsito na rua Humberto Martins de Paula, Vitória

Na rua Humberto Martins de Paula, na capital, o problema começa da praça do pedágio, sentido Américo Buaiz. Foto: Chico Guedes

Quem dirige na Grande Vitória sabe: quando não é o “anda e para” nas ruas e avenidas pela falta de sincronia dos semáforos, os responsáveis por travar o trânsito são os pontos de retenção nas vias de o aos grandes corredores.

> Quer receber as principais notícias do ES360 no WhatsApp? Clique aqui e entre na nossa comunidade!

O fluxo de veículos nos horários de pico aliado à falta de sinalização e à ausência de agentes de trânsito estão entre as razões do tráfego complicado. O Metro ouviu taxistas, motoristas de aplicativo e de entrega, que convivem com essa situação, e eles elencaram 21 pontos onde o trânsito trava a vida ao volante.

O taxista Marcos José de Amorim Junior cita regiões em Vitória com semáforos que fecham rápido demais, como na Praça Costa Pereira e na saída da Ilha do Boi. A falta de sinal também é outro problema.

“No trevo de Fradinhos há certos horários em que o carro fica até 10 minutos parado até entrar no bairro, devido ao grande fluxo de carros, e não tem um sinal de trânsito para organizar os veículos. Isso atrapalha o fluxo na avenida Maruípe para quem vai no sentido aeroporto”.

O motorista de entrega expressa Douglas Endlich destaca entre os pontos nevráligicos do trânsito a rua Humberto Martins de Paula, na Enseada do Suá. Trata-se da saída da praça do Pedágio em direção à avenida Américo Buaiz. Ela está sempre com trânsito retido por conta dos semáforos: eles fecham rápido e não dão vazão aos carros.

Mestre em engenharia com ênfase em trânsito, Valéria Calisto explica que o semáforo foi criado para auxiliar na segurança da via e para coordenar cruzamentos grandes, mas não pode interferir na fluidez. “Quando não há semáforo, às vezes ocorre conflito na saída das vias. Nos horários de pico são muitas pessoas querendo ar ao mesmo tempo, o que gera retenção. Uma solução para isso seria a presença mais intensa dos guardas de trânsito”.

Trânsito na rua Almirante Soído, em Vitória

Na rua Almirante Soído, no sentido Praia do Canto, o motorista enfrenta muito trânsito até ar a Terceira Ponte. Foto Chico Guedes

Vitória aposta em novos semáforos para melhorar o trânsito

A prefeitura de Vitória diz que fará modernização dos semáforos. Em duas semanas, novos aparelhos devem começar a funcionar nas avenidas Rio Branco e Desembargador Santos Neves. De acordo com a secretária de Trânsito de Vitória, Ana Elisa Amorim, com esses novos sistemas, os semáforos “conversarão entre si” e mudarão o tempo de abertura e fechamento conforme o fluxo aumenta ou diminui.

A prefeitura da Serra afirma estar elaborando mudanças. Entre elas, a adoção do sistema binário da Norte-Sul, que deve melhorar o trânsito na av. Brigadeiro Eduardo Gomes. O plano viário prevê a implantação de agem inferior no cruzamento das avenidas Norte-Sul e Rio Amazonas.

A prefeitura de Vila Velha afirmou que enviará equipes aos locais dos semáforos sem sincronia para avaliar. Sobre a rua São Paulo, destacou que diariamente há guardas para viabilizar a fluidez no local. Para a prefeitura de Cariacica, os locais com maiores problemas na cidade são de responsabilidade dos governos federal e estadual. Mas vem buscando soluções junto aos órgãos.

Veja também:

O que fazer quando o trânsito para? Confira no papo com o subinspetor “Gentileza”

Os gargalos do trânsito na Grande Vitória

Cariacica

A avenida José Sette dentro do bairro Itacibá, tem ruas estreitas. Recentemente, o local virou sentido único para que o trânsito pudesse ser organizado.
O tempo do semáfoto da rua Palestina, na saída da Leste-Oeste na 262, é muito curto e atrapalha a fluidez.
Na avenida Cleber Andrade, Campo Grande, sentido o à 262, em frente à Pio XI, o pouco tempo em que o semáforo fica aberto dá um nó no trânsito.

Serra

A avevenida Norte-Sul, de Bairro de Fátima até Laranjeiras, fica muito congestionada nos dois sentidos por causa do fluxo intenso e de semáforos instalados no cruzamento com a avenida Rio Amazonas.
Próximo ao shopping Laranjeiras, o fluxo intenso de ônibus trava o trânsito no local, que tem apenas duas faixas.
A avenida Brigadeiro Eduardo Gomes (saída da ArcelorMittal em direção à Norte-Sul e BR-101) recebe fluxo intenso de veículos nos horários de pico, o que para o trânsito nas imediações.

Vila Velha

Em frente ao PA da Glória, na avenida Lindenberg, os semáforos sem sincronia param o trânsito.
Na rua São Paulo, Praia da Costa, faltam semáforos ou guarda em horários de pico para organizar o trânsito em direção à Terceira Ponte.
A instalação um semáforo na Luciano das Neves, em frente ao UP, trava a saída da rua Alan Kardec, onde há outro sinal.

Vitória

Na rua Almirante Soído, no sentido Praia do Canto, o motorista encontra muitos carros até ar a Terceira Ponte.
Na rua Humberto Martins de Paula, o problema começa da praça do pedágio, sentido Américo Buaiz. Como o fluxo de veículos é muito grande e os semáforos também ficam fechados por um tempo maior, o trânsito acaba parando.
O trecho da avenida Maruípe até o hospital Santa Rita tem apenas duas faixas e os semáforos fecham muito rápido. Com isso, os engarrafamentos são constantes no local.
Na Vila Rubim, a falta de sincronia do semáforo para a avenida Elias Miguel causa lentidão.
A saída da Ilha do Boi fica bem tumultuada por causa do tempo do semáforo, principalmente para chegar à avenida José Miranda Machado.
A rotatória na rua José Cassiano das Neves, na entrada para Fradinhos, não é suficiente para dar fluidez ao trânsito.
Na rua José Teixeira, Praia do Canto, o fechamento rápido dos semáforos sentido Reta da Penha travam o fluxo de veículos.
Na rua Dionísio Rosendo, na descida da Cidade Alta, e no entorno da Costa Pereira, o semáforo fecha e abre muito rápido. Com isso, não dá vazão ao fluxo de veículos.
No cruzamento da rua Joubert de Barros, com a Chafic Murad, em Bento Ferreira, forma-se um trânsito com a parada em fila dupla de carros no horário de entrada e saída de escolas, que acaba prejudicando quem a pelo local.
Na rua Elías Tomasi Sobrinho, em Santa Lúcia, o grande fluxo de carros, que muitas vezes param em fila dupla na frente de uma escola, provoca retenção que complica o trânsito da avenida Rio Branco até a Reta da Penha, principalmente no fim da manhã e no fim da tarde.
Na chegada da avenida Norte-Sul com a Dante Michelini, em Camburi, muitas vezes pela manhã, quando o fluxo é mais intenso, há cones direcionando o fluxo direto para Camburi, mas na maioria das vezes não há guarda de trânsito para orientar.
Na rua Dona Maria Rosa, a sequência de semáforos trava o trânsito na região, já que ela dá o tanto à Leitão da Silva quanto à avenida Maruípe.