Dia a dia
Taxa de ocupação das UTIs para covid-19 é de 81,25% no Espírito Santo
O cenário na Região Metropolitana, que abrange, além de municípios da Grande Vitória, algumas cidades das regiões Serrana e Noroeste, é a mais preocupante

Leitos disponíveis para covid-19. Foto: Divulgação/Sesa
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O aumento de internações em decorrência do novo coronavírus registrado nas últimas semanas confirma a tendência de crescimento de casos graves no Espírito Santo. Nestes sábado (21), a taxa de ocupação das UTIs exclusivas para pacientes diagnosticados com a covid-19 atingiu 81,25%. Dos 416 leitos existentes, 338 estão em uso. Caso contasse ainda com a ampliação total de leitos durante o auge da pandemia, quando chegou a contar com 715 UTIs, o índice de ocupação seria de 48,95%. Os dados foram atualizados no Covid-19 da Secretaria da Saúde.
O cenário na Região Metropolitana, que abrange, além de municípios da Grande Vitória, algumas cidades das regiões Serrana e Noroeste, é a mais preocupante. Das 295 UTIs, 250 estão ocupadas. Isso significa que a taxa de ocupação das UTIs na região é de 84,75%. Na região Central, a ocupação está em 82,76%, sendo 24 leitos em uso, dos 29 disponibilizados. O Norte aparece com a menor ocupação: 56,67%. No Sul, 47 pacientes estão internados em estado grave, uma ocupação de 75,81%.
A Secretaria da Saúde garante que está com um edital em aberto para a ampliação de leitos exclusivos para covid-19 na rede do Sistema Único de Saúde (SUS) e também a renovação de contrato com hospitais privados. Esclarece que o chamamento visa a contratação de um total de até 130 leitos de UTI e 187 de enfermaria. Destes, 40 leitos de UTI e 150 de enfermaria já foram aderidos.
De acordo com a Secretaria da Saúde, ainda há previsão de entrega de mais 160 leitos, fruto de obras na rede própria, até o final deste ano. Esses leitos poderão ser disponibilizados para paciente covid-19 em caso de ascendência da curva.
A Secretaria da Saúde frisa que trabalha com a disponibilidade de leitos de forma estadual e que que estratégias estão sendo adotadas de acordo com o comportamento da curva da doença que é observada diariamente já que a taxa de ocupação dos leitos nos hospitais é dinâmica.
