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Dia a dia

Só 1/3 do plano de segurança nas escolas do ES foi concluído 

O plano foi criado pelo Governo do estado para combater a onda de ataques nas escolas da rede pública

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O plano de segurança tem como objetivo evitar ataques e ameaças. Foto: Divulgação

Criado há cerca de cinco meses, o Plano de Segurança nas Escolas, desenvolvido pelo Governo do Espírito Santo, pouco avançou desde seu lançamento. Para se ter uma ideia, do total de 28 metas estabelecidas, apenas nove foram totalmente concluídas. 

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O balanço pode ser acompanhado em tempo real no site da Secretaria de Segurança Pública. Pelos dados é possível identificar que 10 medidas estão em andamento e outras nove ainda aguardam para serem executadas. 

O cenário é o mesmo já mostrado pela reportagem do ES360 há dois meses. O projeto foi lançado para combater a onda de ameaças e ataques nas escolas. A ideia foi garantir mais segurança para alunos, professores e funcionários.

O Plano se divide em cinco eixos temáticos: são eles: Eixo de Gestão Inovadora, Eixo Ações de Inteligência, Eixo de Ações Preventivas, Eixo de Fortalecimento Operacional e Eixo de Ações Pedagógicas e Psicossociais.

Entre as principais medidas anunciadas pelo Governo estavam a contratação de psicólogos e assistentes sociais (em andamento) e curso de enfrentamento e prevenção ao atirador (em andamento).

Outras ações do plano seguem paradas aguardando serem concluídas. Entre elas estão a criação de um plano de emergência escolar, curso de policiamento escolar básico e curso de capacitação do gestor escolar.

Procurada pela reportagem, a Sesp enviou a mesma resposta já dada anteriormente e voltou a dizer que o Plano Estadual de Segurança Escolar tem sido executado dentro do cronograma e as ações seguem em andamento, sendo que algumas delas, inclusive, são permanentes, não havendo assim como mensurar uma porcentagem. 

“Ações como I Fórum Nacional de Segurança Escolar, que será sediado em Vitória neste mês de setembro, palestras do programa Papo de Responsa, a conclusão do Curso de Enfrentamento ao Atirador Ativo da PM, ações do Proerd, investigações policiais para prevenção de ataques, entre outras, estão em pleno funcionamento. Algumas ainda dependem de contratações e licitações, que necessitam de responsabilidade e tempo para serem executadas”, diz um trecho do comunicado.