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Sindirodoviários-ES decide suspender paralisação na 2ª feira

Os rodoviários pedem o retorno dos cerca de três mil cobradores que foram afastados de suas funções durante a pandemia

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Após reunião com Erick Musso, Sindirodoviários decide suspender paralisação. Foto: Divulgação

Após reunião com Erick Musso, Sindirodoviários decide suspender paralisação. Foto: Divulgação

O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Espírito Santo (Sindirodoviários-ES) decidiu suspender temporariamente a paralisação anunciada para segunda-feira (13). A diretoria da entidade se reuniu com presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo, deputado Erick Musso, nesta sexta-feira (10), que se comprometeu a apoiar a pauta de reivindicações dos trabalhadores do transporte público.

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Atendendo a um pedido do presidente do legislativo estadual, a direção dos rodoviários decidiu suspender temporariamente a paralisação com a contrapartida de que Erick Musso levasse os pleitos da categoria à apreciação dos demais deputados na próxima semana, além de tentar intermediar uma conversa com o governador Renato Casagrande.

Os rodoviários pedem o retorno dos cerca de três mil cobradores que foram afastados de suas funções durante a pandemia da covid-19. O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Erick Musso, entendeu e se comprometeu a apoiar a pauta de reivindicações dos trabalhadores do transporte público, principalmente neste momento difícil que o país enfrenta, com a escalada da inflação e a recuperação tímida do mercado de trabalho que desencadeia recordes negativo para o país, com uma marca de 14,8 milhões de desempregados.

O presidente ainda ressalta o apoio à categoria, pela não demissão dos cobradores entendendo que o governador Renato Casagrande e o secretário de Estado de Mobilidade e Infraestrutura, Fábio Damasceno, vieram a público, em 2020, afirmar que nenhum posto de cobrador seria eliminado durante a pandemia ou após esse período. E, em entrevista nesta sexta, Damasceno afirmou que, mesmo com os protestos e reivindicações, os cobradores não voltarão mais para suas funções.

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O presidente do parlamento estadual ressalta que a população não pode ficar prejudicada, sem transporte público, mas considera justas os pleitos da categoria, que não podem sofrer com o desemprego, a insegurança e a falta de condições dignas de trabalho.