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Preso no ES suspeito de vender anabolizante pelos Correios

A “Operação Anabolic Express” da Polícia Federal busca identificar pessoas envolvidas com a venda de produtos com comercialização proibida

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Anabolizantes apreendidos em Vila Velha. Foto: Divulgação/PF

Anabolizantes apreendidos em Vila Velha. Foto: Divulgação/PF

 

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Um homem de 44 anos foi preso em flagrante, nesta quinta-feira (22), suspeito de comercializar anabolizantes e outros produtos sem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A prisão aconteceu durante a “Operação Anabolic Express” da Polícia Federal busca identificar pessoas envolvidas com a venda de produtos com venda proibida.

As investigações apontaram que alguns itens foram importados pelos Correios e distribuídos no estado. Foram cumpridos dois mandados de busca nas cidades de Vila Velha e Serra, ambos expedidos pela 2ª Vara Federal Criminal de Vitória, com objetivo de arrecadar mais provas da atuação dos investigados e confirmar o modus operandi do esquema.

Segundo o delegado da Polícia Federal Lorenzo Fontes Esposito, o suspeito tem profissão estável e é usuário de anabolizantes. Ele comercializa os produtos sob a alegação de conseguir uma renda extra.

O suspeito importava produtos de fornecedores estrangeiros, especialmente dos Estados Unidos. As negociações eram feitas pela internet, a maioria das vezes por e-mail. As substâncias eram enviadas normalmente pelos Correios.

Ainda de acordo com o delegado, ele tinha vários fornecedores e clientes finais. O acusado usava a casa de um amigo, na Serra, para direcionar os produtos, além da própria residência em Vila Velha.

“O amigo não tinha participação no crime em si, era só um F utilizado. As investigações devem esclarecer se isso era feito para pagar menos imposto ou para servir como alguma distração”, finalizou.

O suspeito preso em flagrante não teve o nome divulgado e foi encaminhado ao sistema prisional do estado. O crime investigado pela operação é o de comércio ilegal de anabolizantes com penas que podem chegar a 15 anos de prisão.