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Dia a dia

Polícia descarta participação de PMs em morte na casa de show

O resultado da investigação foi divulgado, nesta segunda-feira (24), durante coletiva de imprensa

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Suspeito de matar Eduardo no Gordinho Sambão. Foto: Reprodução

A Polícia Civil do Espírito Santo descartou a participação de policiais militares na morte de Eduardo Chaves Camilo, de 32 anos, no Gordinho Sambão, em Vitória, na madrugada do dia 16 de abril. O resultado da investigação foi divulgado, nesta segunda-feira (24), durante coletiva de imprensa.

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No boletim de ocorrência da Polícia Militar, foi levantada a suspeita do envolvimento de policiais militares no assassinato na casa de show. No entanto, as investigações coordenadas pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vitória, identificaram o autor dos disparos.

Nas imagens de videomonitoramento da casa de show, é possível ver o suspeito entrar na casa de shows à 00h16. Estava de chinelo, bermuda branca e camisa marrom. Cerca de 17 minutos após entrar, o indivíduo tenta sair da boate pela mesma porta de entrada, mas é alertado pelos seguranças que não deveria sair ali, pois teria que pagar o ingresso para voltar quando quisesse.

O delegado-geral da Polícia Civil (PCES), José Darcy Arruda, apontou que o crime foi de oportunidade. O acusado foi a casa de show para curtir e lá se deparou com a vítima por volta da 00h33. Nesse momento, o homem tenta sair do estabelecimento, possivelmente, para pegar a arma.

“Seis minutos após sair pela porta correta, ele volta e paga a entrada pela segunda vez e entra na casa de show. Nesta segunda entrada, ele é revistado de forma superficial”, aponta o chefe da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vitória, delegado Marcelo Cavalcanti.

As imagens mostram que Eduardo Chaves Camilo foi morto à 1h29 do dia 16 de abril. O delegado Marcelo Cavalcanti mostrou, nas imagens, o momento em que o rapaz de chinelo, bermuda branca e camisa marrom chega próximo a vítima e atira. Na sequência, aparece os militares com camisa preta e calça jeans.

“Não são só as imagens que provam que os militares não tiveram envolvimento. As armas deles foram apreendidas. Eles deram depoimento na DHPP. Eles disseram tudo como aconteceu. Inclusive que tentaram prestar socorro à vítima”, relata o chefe da DHPP.

A identidade do acusado de atirar em Eduardo Chaves Camilo não foi revelada, mas sabe-se que ele tem agem pela polícia. O delegado José Darcy Arruda apontou que a morte de Eduardo tem relação com o tráfico de drogas.

A Polícia Civil disse ainda que segue periciando quatro armas semelhantes. Ao menos uma delas é de um dos policiais militares que foi considerado suspeito. Outra arma foi apreendida com um motociclista morto no bairro Bela Vista, em Vitória, neste domingo (23). A apuração deve apontar qual arma foi utilizada no crime do Bar do Gordinho. Apesar de a participação do militar ter sido descartada, a arma segue em análise.